Capítulo 62 | Por um instante sem estar preparado.

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Todo mundo sabe meu nome agora, mas algo sobre isso ainda parece estranho. Como olhar em um espelho, tentar se firmar e ver outra pessoa.

— Lonely, Justin Bieber.

       Tombo a minha cabeça para trás fazendo-a quase se afundar nas costas do banco do carro, sentindo o meu membro ser apertado pelo interior dela, eu poderia ter esperado chegar em casa, mas a culpa não é exatamente minha que a garota me provoca

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       Tombo a minha cabeça para trás fazendo-a quase se afundar nas costas do banco do carro, sentindo o meu membro ser apertado pelo interior dela, eu poderia ter esperado chegar em casa, mas a culpa não é exatamente minha que a garota me provoca. Digamos que não tenho muito controle, o pior é que eu nem mesmo sei o nome dela.

Virou rotina transar depois dos jogos, sendo eles bons ou ruins. Os bons eu faço para comemorar e os ruins para me confortar, os de conforto é preciso mais de uma, só para me tirar de órbita de uma só vez.

A desconhecida apoia sua cabeça em meu pescoço, se deixando vir, aperto os olhos me liberando um pouco depois que ela. Afago suas costas e a retiro de meu colo, subindo as calças e abotoando. Ainda não recuperei o fôlego, porém, o carro entrou no meu condomínio e eu tenho que ir para casa.

— Isso foi... — ela me olha, passando as mãos pelos cabelos emaranhados. — Perfeito.

Entorto um pouco os lábios, acho que é uma palavra muito forte para se usar. Eu nunca usei isso com ninguém para descrever sexo, ninguém que eu me lembre.

— Certo, chegamos. Eu preciso ir — estralo a língua na boca e abro a porta do carro — Hércules, leve a moça até a casa dela — digo ao motorista, me afastando, ela segura a minha mão na tentativa de impedir a minha saída.

— Você não me deu seu número.

— É porquê eu não quero, senhorita. Agora se me der licença... — faço menção de sair, mas novamente, isso mesmo, me segura. Garota irritante!

— Eu pensei que iríamos dormir juntos.

— Iríamos, mas você me seduziu antes de chegarmos no meu apartamento — Não ia dormir com ela, eu me prezo. Necessito de contato físico, mas não o suficiente para acabar comigo, eu não deixarei. Não de novo.

A moça finalmente me solta, se dando por vencida. Ela sabia como eu era, todos sabiam. Não é nenhum segredo e acho que seria um desperdício deixar que seja, afinal elas veem até mim exatamente por saberem disso tudo.

Ajeito o casaco por cima da roupa, entrando na recepção do prédio sendo recebido por vários fotógrafos. Solto um suspiro cansado e aceno levemente para eles, indo diretamente para o elevador sem dar nenhuma palavra.

— Arwin já chegou, Bill? — indago ao servente do elevador, ele assente gentilmente com a cabeça e coloca as mãos para trás.

— Ele pediu para o senhor ir até o apartamento dele, parece que tem problemas — umedeço os lábios. Problemas? Que raios de problemas ele teria?

— Pode ir para lá, então — Bill passa o cartão do apartamento do Kwon e espero, puxando o celular para ver se havia alguma mensagem.

Depois que sai da faculdade, fui olhado por Killian que ficou impressionado com o meu talento. Isso abriu muitas portas e hoje sou um grande jogador, reconhecido, aclamado, respeitado. Arwin foi também, mas só depois de se formar em administração. Ele queria uma base, o que é ridículo já que é pago por muito mais dinheiro do que um simples empresário, ele esperou demais, poderia ter passado os quatro anos ganhando dinheiro.

Até o Fim do Jogo [Att todos os dias]Onde histórias criam vida. Descubra agora