Capítulo 13 | Grande dose de liberdade, pouca de controle.

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"Apenas uma dose de você e eu soube que nunca mais séria a mesma."

— Camila Cabello, Never be the same.

      O fogo que percorre em minhas veias causando uma adrenalina inebriante em meu sangue; diz que estou prestes a me queimar

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O fogo que percorre em minhas veias causando uma adrenalina inebriante em meu sangue; diz que estou prestes a me queimar. Meus ouvidos estão atentos a ele, mas a vontade de provar um pouco desse veneno comanda meu cérebro incontrolavelmente. Como se eu estivesse sido programada para sentir demais esse desejo fulminante que pouco a pouco têm me por inteira.

A busca por controle de ambos os lados nos mostra o quanto era errado esse envolvimento, que nesse jogo ambos iríamos perder, que não dá para misturar fogo com fogo. Contudo, como bons amantes do perigo; necessitávamos realizar essa experiência na qual já imaginávamos a resposta.

Mesmo sabendo que um causaria a dor do outro, estávamos dispostos a passar por tudo outra vez; se manter nossa chama acesa.

Nos olhos dele eu pude ver a contagem regressiva, as órbitas castanhas esverdeadas clamavam por piedade, quando chegasse no último segundo eu saberia que todo o seu autocontrole escapou pelos seus dedos, assim como o meu.

E por motivos de insanidade profunda; causada quando Sean colou seus lábios junto aos meus permitindo-me degustar do alto gosto de álcool infestado em sua boca. Apesar de perdida, acompanho seu ritmo desesperador e ofegante. Sean parece ter conseguido o que desejava, porém ainda estava perdido; e por isso ele procurava por mais contato na tentativa de se encontrar, como se não houvesse saída neste labirinto que estamos.

Minha respiração falha assim que me sinto vulnerável, minhas mãos presas pelos braços de Sean no alto da minha cabeça me mostram que ele precisa mais daquilo do que eu. Meu corpo todo entra em chamas, decretando que aquilo não fazia parte do jogo.

Meu interior se contrai ao sentir a boca quente e molhada de Sean em meu pescoço, ele se concentrou ali dando uma mordida e depois passando a língua pelo local. Meu corpo se inclina para frente pelas sensações que o faz entrar em combustão, e pelas minhas mãos estarem presas desprovendo-me de reagir a qualquer toque ou reação causada pelos lábios de Sean.

Sugo o ar no momento em que seus dedos desabotoam meu suéter, o que me faz arrepiar é o fato dele não desviar o olhar por um segundo do meu, um sorriso mínimo toma conta de seus lábios quando estou desprovida de suéter e camisa. Sinto meu rosto esquentar por estar exposta dessa maneira na frente dele, desvio o olhar que logo é voltado para o mesmo lugar ao Sean segurar meu queixo.

— Nunca se sinta envergonhada perto de mim, não há motivos, acredite. — Solto o ar que estava prendendo e balanço a cabeça positivamente.

Meus olhos se fecham por instinto ao sentir suas mãos tocar meu busto, ao redor da parte de cima da lingerie de cor forte que cobria meus seios, Sean abaixa lentamente a alça da peça revelando um de meus seios totalmente descoberto. Minha mente esvazia ao sentir os lábios dele sugarem minha aureola com maestria, abro os lábios liberando um suspiro ofegante. Meu corpo se arqueia por Sean descer seus beijos pelo meu busto, ele para na barra da minha saia e abre minhas pernas se posicionando no meio, ele guia uma trilha de beijos pelo interior de minha coxa e ao redor de minha virilha.

— Sean, eu...

— Confie em mim. — Ele sussurra, sua voz rouca e ofegante.

Ele arrasta o pano fino para o lado e se afunda entre minhas pernas, me proporcionando um prazer indescritível, mordo os lábios arqueando minhas costas na tentativa de omitir ruídos. Sean para. arqueio a cabeça para olhá-lo, sua expressão séria me faz questionar se fiz algo de errado.

— Quero vê-la perder o controle.

Minha boca se seca apenas por escutar essa frase, um gemido escapa pelos meus lábios no instante em que Sean enfia sua língua em mim. Êxtase percorre pelo meu corpo, então me remexo, Sean passa seus braços ao redor de minhas coxas para que eu permaneça no lugar.

Gemi seu nome incontáveis vezes por perceber que ele intensificava mais a cada vez que era clamado, acredito que aumentei seu ego. Minhas pernas tremem na medida em que minha respiração diminui, eletricidade alerta meu corpo que algo aconteceria, e minhas forças são tomadas assim que acontece.

Quando abro os olhos, ele está ao meu lado com os lábios e metade do rosto avermelhado, acredito que eu ainda não esteja nas minhas melhores condições para falar alguma coisa. De repente, sinto o olhar dele queimar minha pele, engulo em seco e fico parada. Talvez perplexa.

— Acho que aquela coisa do 'por inteiro' não durou muito, não é mesmo? — murmuro, voz arrastada e ofegante me entregava.

Sean ri, me fazendo franzir os cenhos por não entender qual era a graça.

— Você não viu nem vinte por cento do que eu posso fazer, Senhorita Henderson. — Ele fala, naturalmente.

Minha nossa!

Talvez eu esteja exagerando, já que isso não foi sexo para ele. Mas pra mim foi, esse foi o primeiro contato tão íntimo que tive com alguém, embora eu esteja totalmente cansada, ele foi o meu primeiro em tudo.

Acordo de devaneios ao escutar a porta bater, Sean saiu. E agora eu posso sorrir como se estivesse ganhado na loteria.

Mal posso esperar pelo cem por cento.

Ele não chega nem perto de ser romântico, mas quando o assunto é intensidade... ele transborda.

 ele transborda

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Até o Fim do Jogo [Att todos os dias]Onde histórias criam vida. Descubra agora