Meu nome é Elisabeth Jhonson, mas podem me chamar de Lisa, vou cursar arquitetura na Penn uma universidade que fica na Pennsylvania , minha melhor amiga Emma faz Engenharia e já está no seu 2° ano.
Nosso maior sonho é montar uma construtora chamada Elmma engenharia depois de formadas, mas para isso acontecer vamos a luta neh!
Hoje é meu primeiro dia na faculdade, vou dividir o dormitório com Emma já que a menina que dividia o quarto com ela alugou um apartamento fora do campus eu até penso em alugar um mas como é meu primeiro ano aqui resolvi ficar no campus para conhecer a cidade primeiro.
Acordei cedo, me arrumei e fui rumo ao prédio principal da universidade, fui direto para a secretaria, preciso pegar meu cronograma de aulas e salas, Emma pega mais tarde hoje então vou ter que me virar sozinha.
Chego na secretaria e dou de cara com uma senhora morena gordinha e de óculos sentada na recepção, ela abre um sorriso acolhedor para mim.
— Bom dia linda, em que posso lhe ajudar? Ela diz sem tirar o sorriso do rosto.
— Bom dia, me chamo Elisabeth mas pode me chamar de Lisa, sou nova aqui e vim pegar meu cronograma.
— Ah sim lisa, Prazer me chamo Judith um minuto por favor. Ela diz e vai até a porta da direção, bate na mesma e entra pedindo licença, depois de alguns minutos ela sai da sala e manda eu entrar.
Entro na sala e vejo o diretor sentado em sua cadeira de cabeça baixa e nesse meio tempo fico o observando.
Ele é novo, aproximadamente 27/28 anos, branco, cabelos pretos, barba bem feita, não consigo ver seus olhos por que ele está de cabeça baixa, ele é bonito e isso me deixa abismada já que imaginava ele totalmente diferente, eu imaginava ele um senhor de aproximadamente 50 anos, calvo e o pouco cabelo que lhe restava era preto, com barba por fazer, óculos de grau preto e gordinho barrigudo... Não me julguem, essa era minha imaginação ué!
Sou tirada dos meus devaneios com seu pigarrar de garganta, fico levemente corada por ter sido pega no fraga o observando por tempo demais, me recomponho e digo.
— É... Bom dia senhor diretor, me chamo Elisabeth e sou nova no campus vim buscar meu cronograma. Digo meio sem jeito ainda e agora observando seus olhos que são cor de mel, lindos.
— Sim Elisabeth, a judith me disse. Aqui está seu cronograma. Ele estende a mão me entregando um papel. — Seja bem vinda a Penn e espero que você goste daqui. Ele diz me encarando, sem piscar um minuto se quer e isso me dá um certo frio na barriga.
— Obrigado senhor diretor, tenho certeza que vou amar. Digo pegando o papel e me viro para sair da sala quando ouço sua voz novamente.
— Qualquer coisa que precisar estarei aqui, Elisabeth! Sua voz sai um tanto... Sexy? Aff, me arrepio dos pés a cabeça, oh papai! Ainda de costa para ele agradeço e saio rapidamente daquele ambiente. Que homem era aquele nossa senhora das calcinhas molhadas? Benza Deus!
Ao sair da sala dele dou de cara com Judith que está sorrindo como sempre, agradeço a ela e vou procurar minha sala.
Não foi difícil encontrar a sala e ao entrar já sou recepcionada por uma morena dos olhos negros e dentes perfeitos me encarando.
— Oi! Você quer sentar aqui do meu lado? Ela diz sendo simpática.
— Claro! Me chamo Elisabeth mas pode me chamar de Lisa. Falo me sentando ao seu lado e apertando sua mão.
— Prazer lisa e eu me chamo Anny. E antes que possamos falar mas alguma coisa a professora entra na sala. Primeira aula foi ética e confesso que adorei a aula.
O dia foi bastante produtivo, hoje eu tive aula de ética, gestão de projetos e história da arquitetura. Estava um caco quando fomos liberadas.
— Lisa, eu e a turma vamos nos encontrar em um barzinho aqui perto do campus para nos conhecermos melhor, aqui está o endereço te encontro lá! Diz Anny me entregando um papel.
— Pode deixar gata estarei lá... Digo rindo e dou um abraço nela me despedindo.
Quando chego no dormitório resolvo ligar para mamãe e contar tudo que aconteceu hoje para ela, se não dona tina vai enlouquecer.
Mamãe se chama Maria Altina mas todos a chamam de tina, ela é uma mulher incrível, lutadora, guerreira. Sempre foi só eu e ela, papai faleceu eu tinha 7 anos em um acidente de carro, ainda tenho algumas lembranças dele e ainda me dói a sua ausência. Mamãe recebe uma pensão pela morte do papai, ele havia deixado um seguro de vida no nome dela, nada que tenha resolvido todos os nossos problemas mas junto com o dinheiro do trabalho da mamãe de enfermeira nos proporcionou algumas coisas como por exemplo a minha faculdade que é paga.
Mamãe fica eufórica quando detalho como é o campus aqui, ela me dá vários conselhos como por exemplo nunca beber, sempre está sobrea por que uma menina bêbada em um campus é um perigo! Rio com sua preocupação e garanto a ela que não ficarei bêbada, me despeço dela.
Já eram por volta da 17 horas quando acordo e nem havia me dado conta que tinha dormido, me lembro do encontro com a turma e vou direto para o banho. Quando estou saindo do banheiro encontro Emma sentada na minha cama mexendo no celular sorrindo.
— Posso saber aonde a senhorita estava até agora? Digo enquanto vou colocando minha roupa.
— Fui para a aula e quando terminou fui pra casa do Josh. Aliás, você vai aonde? Josh é um carinha que ela fica de vez em quando.
— Hoje vai ter um encontro da turma para nos conhecermos melhor. Digo colocando meu perfume. — Vai ser em um barzinho aqui perto mesmo, como estou? Digo me virando pra ela já pronta.
— Uau! Assim você mata um do coração. Ela diz rindo. — Gastíssima, gotosíssima!
Balanço a cabeça rindo do seu exagero e dou um abraço nela me despedindo.
Pedi um Uber e assim que chego no local indicado fico de boca aberta, não é só um barzinho tah mais para uma lounge, pago o Uber e desço do carro já dando de cara com Anny.
— Uau! Assim tú arruma confusão com as comprometidas... Ela fala me abraçando. Estava te esperando, geral já está lá dentro.
— Tú é exagerada igual a Emma!! Vamos entrar então. Digo saindo de seu abraço.
Dentro do bar Anny me apresenta a turma que são todos receptivos comigo, peço uma tequila para beber mas já focada que vou beber no máximo duas doses. O papo estava descontraído, fiquei sabendo de várias fofocas do campus inclusive da professora de ética que dizem as más línguas gostar de algo mais apimentado no sexo, não me perguntem como eles sabem disso, nem me atrevi a perguntar.
Peço licença para ir ao banheiro e quando estou entrando no corredor do mesmo me trombo com alguém e caio de bunda no chão.
— Ai, droga!!! Digo ainda no chão.
— Desculpa senhorita Elisabeth!
Quando ouço meu nome sair dessa boca com essa voz já me dou conta de quem eu trombei, a mesma sensação de frio na barriga me domina novamente como da primeira vez que o vi.
Olho para ele que está em pé me olhando ainda no chão, com as mãos estendidas para me ajudar a levantar. Seguro sua mão aceitando sua ajuda e enfim me levanto.
— Ok senhor diretor, não foi nada. Me ajeito passando a mão na minha bunda a limpando.
— Se machucou? Ele pergunta me encarando, sempre com aquele olhar misterioso que me dá calafrios.
— Não! Não me machuquei, não se preocupe.
— Está sozinha aqui? Ele me pergunta assim que me preparava para sair de perto dele
— Não, estou com o pessoal da turma... É... E o senhor?
— Também não estou sozinho, estou com alguns professores. Ficamos em silêncio nos olhando, eu conseguia sentir o clima meio estranho entre a gente, um magnetismo não sei explicar.
— É... Pigarreio. — Vou ali no banheiro. Saio de seu olhar de águia e vou andando rapidamente para o banheiro. — Que estranho!!! Falo comigo mesma.
— O que é estranho? Fala Anny entrando no banheiro e me dando um susto.
— Que susto mulher! Falo colocando a mão no coração.
— O que é estranho, você estava falando sozinha.
— Não é nada!! As vezes eu falo sozinha mesmo, coisa minha.
Ela me olha meio desconfiada mas não fala nada, faço o que tenho que fazer e Voltamos para a mesa da galera. Quem diz que depois daquela trombada eu consegui me distrair? Fiquei olhando o tempo todo ao meu redor procurando ele, até que nossos olhos se encontraram. Desviei o olhar rapidamente e sem jeito e sem clima para ficar ali me despedi da galera para voltar ao campus.
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Meu amante Infiel
RomanceElisabeth Jhonson, 19 anos e estudante de arquitetura vai viver um romance um tanto peculiar com Christian Smith de 29 anos, seu diretor e casado! Mas o casamento de Cris não é um casamento tradicional, vamos dizer que ele e a "esposa" curtam coisas...