Ele segura minha mão e me leva até uma outra sala de vidro, dentro dela tinha uma cama redonda com lençóis vermelhos, um armário com portas também de vidros que deixava todos os acessórios a mostra, tinha uma mesa pequena e várias correntes presas no teto. Assim que entramos na sala ele me vira de frente pra ele e me pergunta.
— Você confia em mim? Balanço a cabeça afirmativamente. — A palavra chave será borboletas, então se por algum motivo você ficar desconfortável é só falar a palavra, ok? Mas uma vez afirmo com a cabeça.
Ele me posiciona no meio da sala e começa a tirar minha roupa, deslizando o fechacler suavemente atrás de mim, ele beija toda minhas costas carinhosamente me deixando toda arrepiada, pessoas começam a se aglomerar por trás dos vidros nos observando, Luan percebe que estou ficando tensa então fala em meu ouvido.
— Não olha para eles, se concentra em mim!
Ele continua com os beijos e cuidadosamente vai descendo o macacão me deixando totalmente nua, ele levanta meus braços e prende em uma das correntes... Agora eu estou com as mãos para cima presa e totalmente nua, no chão tinha duas argolas presas uma afastada da outra então ele pega duas cordas pequenas e amarra minhas penas em cada argola me deixando de pernas abertas.
Ele caminha ao meu redor me encarando, depois ele vai até o armário e pega um chicote. Ele começa a deslizar o chicote pelo meu corpo me fazendo tremer, de leve ele chicoteia minha bunda me fazendo gemer. Parando de frente pra mim ele começa a chupar meus seios e apertar minha bunda, depois ele começa acariciar minha vagina, que delícia era aquilo, eu me contorcia de prazer até que sem eu esperar ele enfia dois dedos dentro de mim me fazendo soltar um gritinho. Ele rir e continua socando o dedo dentro de mim enquanto chupa meus seios.
Ele fica de joelhos no chão e começa a chupar minha boceta me fazendo gemer igual uma gatinha manhosa, eu estava toda molhada já pingando de tanto desejo. Já de pé ele começa a intensificar as chicotada, minha bunda está queimando mas o prazer com certeza é muito maior, uma leve chicotada é dada na minha vagina me fazendo ter pequenos espasmos. Eu estava louca de Desejo e isso era visível para qualquer um, eu queria ser solta e fodida com força ali mesmo tamanha era o meu desejo até que olho em direção ao vidro e dou de cara com ele!
Sei que minha ida para aquele lugar era justamente para isso, deixar que ele me veja, deixar que ele veja outro homem me tocar, se ele pode tocar outras mulheres outros homens também podem me tocar. Só que meu corpo não segue meus pensamentos e aquele tesão todo que eu estava sentindo foi embora, já não era prazeroso está ali então a palavra mágica foi dita, BORBOLETAS!
Luan para o que estava fazendo na hora e me encara, seu olhar segue para a multidão e depois volta para mim, com certeza ele pescou o que estava acontecendo mas não disse nada simplesmente me desamarrou e me cobriu com um lençol que tinha no quarto, acariciou meu cabelo e disse em meu ouvido.
— Respira fundo, vou te levar ao banheiro e vamos embora. Vai ficar tudo bem! Balanço a cabeça positivamente e agradeço.
Do lado de fora da casa do Rick, Luan pede para eu esperar um pouco que ele ia pegar o carro que havia sido estacionado na outra entrada assim que ele sai Cris aparece...
— Como você veio parar aqui? Ele fala segurando meu braço com força e sua voz era cheia de ódio.
— Não lhe devo satisfação Cris! E solta meu braço! Ele solta na hora e passa a mão no rosto.
— Porra Lisa!! Você tah namorando aquele otário?
— Ele se chama Luan e o único otário aqui é você! Você me prometeu Cris, você me prometeu! Mas descobri que essa porra toda é mais forte que um simples cumprir de promessas.
— Você também me prometeu coisas Lisa ou você esqueceu?!
— Pois é senhor diretor, mas não fui eu que lhe deixei esperando no meio da rua igual um otário enquanto eu fodia com outro!
— A Abby tinha marcado isso e eu não sabia Lisa, na hora que eu ia saindo de casa ela apareceu pronta e aí que eu lembrei desse encontro. Não consegui te ligar por que ela não desgrudou de mim mais, e quando chegamos aqui meu celular ficou retido...
— Mais uma indicação que isso. Faço gestos com a mão apontando alternadamente para ele e para mim. — Não vai dar certo, ela é sua esposa, sua prioridade e não estou dizendo que você esteja errado de priorizar ela... Estou dizendo que eu quero ser a prioridade de alguém!
— Caralho Lisa, vamos parar esse assunto por hoje!! Não estou gostando do rumo dessa história.
— Que rumo Cris? Não temos nada, não somos nada um do outro. Tivemos um lance por quase duas semanas, isso não é nada, a gente nem precisava está tendo essa conversa.
Nesse momento Luan para o carro na nossa frente, Cris encara ele e diz.
— Pode ir, ela vai comigo! Luan revira os olhos, desce do carro e quase que grudado nele diz.
— Aé? Então me diz como um homem casado vai levar uma aluna para casa e deixar a sua esposa sozinha?
— Inferno!!! Porra! Que caralho! Foram as palavras que ele soltou quando se deu conta que deixou sua esposa dentro da casa sozinha, eu soltei um riso irônico e peguei no braço de Luan o chamando para irmos embora.
Sem olhar para trás entrei no carro e Luan deu partida, o trajeto todo foi um silêncio total eu só tentava segurar o choro. Quando chegamos no campus Luan me levou até a porta do quarto ficamos nos encarando sem conseguir dizer uma palavra se quer por um bom tempo até que ele quebra o silêncio.
— Confesso que tive esperanças até vê-lo, agora sei que não tenho chance alguma. Ele fala segurando minha mão.
— Obrigado por não me julgar! Obrigado por hoje! Obrigado por ser tão gentil... Dou um beijo em sua mão.
— Amigos? Ele me pergunta.
— E com alguns privilégios se você quiser! Meu olhar é de safadinha para ele. Ué, eu estou triste mais não morta!
Ele rir e coloca a mão no coração como se fosse ter um treco, rio de sua atitude e dou um tapa de leve em seu peito.
— Porra Lisa, como eu queria terminar o que começamos hoje... Ele se aproxima de mim me beijando e eu retribuo claro.
— Pena que Emma está aqui hoje! Digo ainda beijando ele.
— Emma empaca foda!! Ele diz e caímos na gargalhada.
— Outras oportunidades virão. Pisco um olho para ele.
Luan foi embora, e eu deitei na cama pensando em tudo que eu fiz e quase surtei, como eu tive coragem? Adormeço com esses pensamentos.
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Meu amante Infiel
RomanceElisabeth Jhonson, 19 anos e estudante de arquitetura vai viver um romance um tanto peculiar com Christian Smith de 29 anos, seu diretor e casado! Mas o casamento de Cris não é um casamento tradicional, vamos dizer que ele e a "esposa" curtam coisas...