Carol veio me ajudar a montar o quarto de Victoria, isso mesmo Victoria!! Esse foi o nome escolhido por mim e por Cris para a nossa pequena vitoriosa. Anny também veio dá o seu palpite e ciumenta do jeito que ela é se eu não chamasse ela, era capaz dela nunca mais olhar em minha cara.
Apesar de nos mudarmos depois que Vic nascer, resolvemos esperar ela fazer 2 meses para isso acontecer, nesse período ela já terá tomado todas as suas vacinas e também queremos deixar os quartos das crianças prontos aqui, Kate e Brian tem os deles e agora a Vic tem o dela.
Tudo estava lindo, o quarto estava pronto, o enxoval todo comprado, a bolsa da Vic preparada, a minha da maternidade também estava pronta, eu já estava com oito meses e só faltava um para conhecermos nossa princesinha, Cris estava uma pilha de nervos e cada dia que se passava ele ficava mais nervoso.
Mamãe teve que viajar essa semana para resolver assuntos relacionados ao trabalho e só volta daqui a dois dias, Kate está na escola e Cris precisou ir no hangar rapidinho, disse que era coisa de 1 hora no máximo, eu fico bem sozinha, mas ele e mamãe ficam com esse cuidado exagerado, mas eu não reclamo sei que é para o meu bem.
Por volta de 11:40 recebo uma ligação do transporte escolar da Kate dizendo que o ônibus deu problema e que ele não conseguiria trazer a Kate, me arrumo correndo e pego meu antigo carro e vou até a escola buscar ela, chego um pouco atrasada mais a escola já estava ciente do problema com o ônibus, no caminho de volta para casa com Kate na cadeirinha cantarolando uma musiquinha que aprendeu hoje, sinto um pontada na barriga, dou uma respirada pesada e tento me concentrar no trânsito. No segundo sinal após sair da escola sinto outra pontada forte e minha barriga fica dura na hora, começo a chorar por que sei que são contrações, minha Vic vai nascer, mas ainda estamos de oito meses e começo a ficar com medo.
Antes que o sinal fique verde novamente sinto um líquido escorrer pelas minhas pernas e a dor triplica.
— Droga!!!! Digo apertando o volante.
— Doga! Repete Kate.
— Não filha! Não repita isso. Digo respirando fundo. — É feia essa palavra.
— É feia... Ela repete.
— Isso é feia. O sinal abre e eu jogo o carro no acostamento.
Pego meu celular na bolsa e disco o número do Cris.
— Oi vida. Ele atente no primeiro toque.
— Droga Cris, a bolsa... Começo mais sou interrompida por Kate.
— É feio...
— Desculpa filha, é feio... Me desculpo.
— Que bolsa Lisa? Cris pergunta do outro lado.
— Minha bolsa estourou Cris, ela vai nascer. Digo tentando segurar o chora para não deixar Kate nervosa.
— Tah... Fica calma! Tô indo pra casa.
— Não estou em casa Cris... Vim buscar Kate na escola... Longa história...
— Ok... Ok... Ok... Fica calma! Ele falava pra mim, mas no fundo acho que ele tentava falar pra ele mesmo. — Onde você está que vou te buscar?
Disse a ele local onde eu estava e em menos de 10 minutos uma ambulância chegou e logo atrás Cris... Ele segurou minha mão e disse:
— Vai ficar tudo bem, seu médico já foi avisado. Você vai de ambulância e eu vou de carro com Kate, já pedi para Abby ir pra lá buscar Kate e sua mãe está voltando em um jato meu. Não se preocupe com nada.
— Ainda não está na hora dela nasce Cris... Digo chorando.
— Ei! Ela já provou que é forte e vai passar por mais essa! Confia!Nossa história está pertinho do fim 😢.
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Meu amante Infiel
RomanceElisabeth Jhonson, 19 anos e estudante de arquitetura vai viver um romance um tanto peculiar com Christian Smith de 29 anos, seu diretor e casado! Mas o casamento de Cris não é um casamento tradicional, vamos dizer que ele e a "esposa" curtam coisas...