Capítulo 73

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Depois de fazer o exame, passo em um laboratório aqui perto para marcar meus exames. Os de sangue e urina consegui agendar a coleta em minha residência para amanhã mesmo e o ultrassom só para segunda. Linda me passou um novo anticoncepcional mas preciso esperar minha menstruação descer para começar a tomar e por 3 meses o uso da camisinha vai ser necessário.

Volto para casa e tiro o dia para por tudo em ordem, principalmente o quarto de Kate por quê ela volta no domingo e hoje já é sexta.

Como nosso happy hour é amanhã, hoje vou ajeitar tudo para dar tempo de eu ir fazer minha unha. Já são 16 horas quando Cris chega.

— Reunião demorada essa hoje hein. Digo dando um selinho nele.

— Pois é, Dilan me chamou para uma bebida após a reunião e não tive como recusar.

— E será que agora posso ter o meu noivo só pra mim? Pergunto agarrada em seu pescoço.

—Me deixa tomar um banho rápido e depois sou todo seu. Ele fala com suas mãos ao redor de minha cintura.

Cris segue para o banheiro enquanto eu resolvo fazer uma pipoca e escolho um filme para assistirmos grudadinhos, não é toda sexta que temos um tempinho só pra nós dois.

Já estamos terminando de assistir o filme quando Cris começa a me acariciar, seus dedos safadinhos começam a traçar o caminho da minha intimidade me fazendo estremecer, seus lábios vão de encontro ao meu pescoço e antes que eu perca o meu juízo falo logo:

— Hummm... Se vamos fazer isso preciso saber se você tem camisinha?

Cris para o que está fazendo na hora e me encara com a sobrancelha franzida, seu olhar é questionador. Eu entendo ele, estamos a meses tendo relação sem camisinha por que estava me sentindo segura com o anticoncepcional, mas agora as coisas mudaram, então antes que eu diga algo ele fala:

— Por que isso agora? Aconteceu alguma coisa?

— Não aconteceu nada, eu fui na dra Linda minha ginecologista e ela disse que o anticoncepcional que estava tomando não era seguro então até eu estar tomando o novo remédio e passar o prazo de 3 meses teremos que nos cuidar.

— Entendi... Ele fica pensativo me encarando mas continua a falar. — Se o remédio não estava te protegendo... Mais uma vez ele para de falar e coça a cabeça antes de continuar. — Tem alguma chance de você está grávida? Enfim ele pergunta.

— Deus me livre Cris, vira essa boca pra lá!! Digo dando um pulo do sofá.

Cris parece ficar chateado com a minha atitude, ele levanta do sofá e sem dizer nada vai para o quarto. Fico sem entender nada e sigo ele questionando.

— O que foi? O que eu fiz de errado?

— O que foi? Ele pergunta indignado. — Você viu o jeito que você falou sobre ter um filho meu? Não que eu queira um Lisa, por quê eu não quero ter mais filho, eu tenho o Brian e estou satisfeito com ele e sem contar que já perdi dois outros então definitivamente não quero mais filhos, mas parece que você não só não quer te outro filho, como tem pavor, só tô tentando entender se esse pavor e por ser meu filho também... Será que se fosse do Luan você ficaria mais feliz?

Além de eu ficar sem entender esse surto dele já que ele foi bem claro em dizer que não quer outro filho, ele ainda vem falar bobagem colocando o Luan na nossa história.

— Não estou te entendendo Cris, o que o Luan tem a ver com a gente? O por que de tocar no nome dele agora?

— Deixa pra lá Lisa, vou dormir que amanhã o dia é longo e pode deixar que vou comprar uma caixa de camisinha, não teremos problemas em ter um bebê indesejado!

Para a discussão não render mais resolvo não responder dando um fim nessa confusão desnecessária, vou para a cozinha ajeitar toda a bagunça e depois vou deitar para dormir. Cris já estava dormindo e eu acabei pegando no sono rápido assim que deitei.


**


Já estávamos reunido com a galera do hangar comemorando o fim das obras, eu estava vestida com um vestido vermelho de um obro só de manga comprida, o vestido ia até abaixo do meu joelho e era super justo, meu cabelo estava dividido ao meio em um rabo de cavalo baixo, meu batom era bem vermelho e a minha maquiagem era bem forte marcando bem os olhos. Não costumo me vestir assim mais como Cris ainda está de ovo virado pra mim resolvi me vestir pra matar, queria causar ciúmes nele.

Quando ele me viu descer as escadas de casa toda arrumada senti que ele ficou desconsertado mais não disse nada só o tradicional “vamos?”.

O bar onde a galera encontrava-se  estava lotado e assim que adentrei no local vários homens ficaram me olhando, segui para a mesa que nossos amigos estavam e comprimento um por um. A gente ria, falava alto, brindava em homenagem ao nosso sucesso e vez ou outra eu olhava disfarçadamente para Cris que me encarava sério, seu humor hoje não estava bom.

Pedi licença ao pessoal e fui ao banheiro retocar meu batom e fazer um xixizinho por que depois de 4 tequilas minha bexiga estava lotada. Ao sair do banheiro sou interceptada por um cara que nunca tinha visto na vida.

— Boa noite... Ele puxa assunto parado em minha frente.

— Boa noite. Respondo tentando passar por ele mais o mesmo se movimenta em minha frente me impedindo.

— Eu reparei você a noite toda com a sua galera e fiquei louco por você.

— Desculpa mais você chegou tarde, eu tenho namorado. Digo tentando sair dali mais uma vez, mas sou impedida novamente.

— Eu não sou ciumento. Ele diz e eu reviro os olhos ouvindo essa piadinha velha.

— Olha... Você poderia me dá licença para eu passar? Eu não estou afim e já disse que tenho namorado então não vai rolar. Começo a ser mais ríspida.

Quando ele ameaça a dizer mais alguma coisa Cris aparece e dá um fim naquela conversa.

— Você não ouviu ela falar que tem namorado? Cris fala atrás do homem que olha para trás, e eu mais que de pressa passo por ele e paro ao lado de Cris.

— E quem é você? O cara pergunta olhando Cris de cara feia.

— O tal namorado! Que na verdade é noivo! Ele me olha rápido e volta a olhar o rapaz a nossa frente.

— Desculpa aí cara, foi mal. O rapaz passa por nós sem falar mais nada.

Respiro fundo e me viro para sair dali mais sou segurada por Cris que me olha nos olhos e diz:

— Porque veio assim? Seu olhar é de raiva misturado com desejo.

— Assim como? Olho para minha roupa vendo se tem algo de errado com ela.

— Assim, como esse vestido colado no corpo mostrando coisas que só eu posso vê, com esse batom vermelho que faz qualquer um querer experimentar essa boca! Geral te olhando e te desejando Lisa!

— É, mais parece que quem eu queria que tivesse essa vontade não tem, tiro pela culatra entende? Digo tentando sair dali mais uma vez.

— E quem disse que essa pessoa não está com essa vontade? Desta vez ele posiciona seu corpo rente ao meu e finca seus olhos nos meus, minha respiração já está ofegante.

— Eu estou dizendo, ele não me elogiou hoje, não disse que me ama e nem se quer dirigiu a palavra a mim decentemente.

Cris vai me direcionando até a parede dali e esfregando seu corpo no meu pé e começa a me beijar, suas mãos apertam meus seios me fazendo soltar um gemido alto.

— Shuuuu... Ele pede silêncio para que ninguém nos ouça e continua... — Esse cara que você está falando é maior otário porque você está gostosa pra caralho.

Sua mão direita desce pelo meu corpo até minha coxa e vai subindo novamente por debaixo do meu vestido chegando até minha intimidade que por sinal está completamente encharcada.

Cris me tira dali rapidamente, entramos por uma porta lateral do bar que dava para uma escada, acho que era uma das saídas de emergência.

Naquela escada Cris me vira de costa para ele me fazendo segurar no corrimão da escada, dá uma leve puxada em minha cintura me deixando empinada para ele, levanta meu vestido até a cintura e colocando minha calcinha pro lado me penetra sem avisar. Pra ser sincera eu não vi nem o momento que ele coloca seu pênis pra fora da calça.

Suas estocadas são firmes e mesmo eu morrendo de medo de alguém aparecer, não consegui ficar em silêncio. Eu gemia com suas estocada violentas.

— Eu te amo pra caralho, sua gostosa. Ele falava em meu ouvido.

Eu não conseguia formular uma palavra se quer, eu só curtia o momento, todos os pelos do meu corpo se eriçavam, minha vagina se contraia e uma tremedeira já conhecida me tomava, eu estava próxima do meu limite e Cris sabendo disso aumentou seus movimentos chegando ao ápice comigo.

Aquilo foi incrível, essa adrenalina de está transando em um local onde a qualquer momento alguém pode aparecer me deixou com uma excitação fora do normal, minhas pernas estavam moles e minha dificuldade de permanecer em pé foi percebida por Cris que me segurou com firmeza me apoiando na parede.

Sem desviar seu olhar do meu mesmo que com a pouca iluminação do local Cris acaricia meu cabelo e entre os beijos que ele me dá diz:

— Me perdoa! Eu fui um babaca essa semana.

— Eu que te peço perdão, eu não soube me explicar e acabei sendo uma babaca também... Eu te amo mais.

— Bom... Transamos sem camisinha mais uma vez, isso significa que amanhã você tem que tomar a pílula do dia seguinte.

— Eu vou tomar... Cris me beija mais uma vez.

— Precisamos voltar para a galera. digo ajeitando minha calcinha e meu vestido.

— Vamos lá! Ele pega em minha mão.

— Deixa eu ir no banheiro primeiro me limpar, me aguarda no lado de fora?

— Claro! Não vou dá mole de outro pela saco chegar em cima de você. Ele diz me beijando mais uma vez.

Depois de me limpar e de sair do banheiro encontro Cris me esperando, ele me abraça por trás e caminhamos entre abraços e beijos até a mesa do pessoal, mas antes que eu chegue em meu destino meu celular toca, paro para da uma olhada no visor e vejo que é Luan...

Meu amante InfielOnde histórias criam vida. Descubra agora