Estou com raiva do Luan e estou com mais raiva ainda de mim, por não conseguir dizer não a ele e ir embora, ele falou, implorou, jurou mil coisas, mas no final não disse o que eu queria saber, a porra do motivo dele está estranho comigo!!! E mais uma vez decido ficar passando por cima do meu orgulho.
— Eu vou ficar Luan, mas saiba que não estou feliz!
Ele se aproxima para me beijar, mais estou com nojo só de imaginar dele transando com outra, se é que transou! Saio da sala e vou para o quarto de Kate, fico por lá sentada na poltrona de amamentação pensativa.
Tem três dias da nossa briga, hoje Luan me convidou para ir jantar com ele fora, Kate vai ficar com a babá, ele tem tentado ser mais presente mas sabe quando você sente que é algo forçado, que não é natural? É o que eu sinto do Luan, mas estou levando, vamos vê até quando.
Estou arrumada esperando ele chegar e não demora muito ele chega, ele me elogia e partimos para o restaurante de massas italianas. Nossa conversa foi basicamente sobre Kate e o trabalho dele e tem hora que me pego pensando que chegamos ao ponto de não termos mais assuntos, eu não tenho assunto!
Saio de meus pensamentos quando vejo uma mulher se aproximando de nós.
— Oi Dr Luan, que coincidência te encontrar aqui. Ela diz dando dois beijos em seu rosto depois que ele se levantou para comprimento- lá.
Em nenhum momento ela me olha, me ignora totalmente, sinto Luan meio sem graça e passo a observar os dois melhor.
— Oi, Jhuly! Essa é Lisa minha esposa. Ele me apresenta e só nesse momento que ela me olha. — Lisa, essa é Jhuly minha paciente.
— Prazer Jhuly. Me limito a dizer só isso dando um meio sorriso e nem me dou ao trabalho de me levantar para cumprimenta-la, não sou obrigada a ser simpática com alguém que não foi comigo e ela só dá um meio sorriso também.
Quando ela sai da nossa mesa, vejo a troca de olhares dos dois e tenho certeza que se eles não tem um caso em breve terão. Após a “paciente” ir embora o nosso jantar foi em silêncio, ao sair do restaurante Luan me levou para uma casa enorme e fiquei me perguntando de quem era.
— De quem é essa casa? Perguntei curiosa.
— Por algumas horas será nossa! Responde rindo.
Ele me leva para uma suíte e ela já está preparada para a nossa noite, assim que entramos ele fecha a porta e já começa a me beijar, seu beijo é forte e com urgência, ele me encosta na porta e começa a esfregar sua ereção na minha intimidade, suas mãos vão passeando por baixo do meu vestido que a essa altura já está na minha cintura deixando em evidência minha calcinha de renda preta fio dental. Suas mãos deslizam pela minha barriga até chegar em meus seios, apertando meus bicos duros, sua boca passeia pelo meu pescoço me fazendo soltar um pequeno gemido. Luan vai descendo bem devagar pelo meu corpo até chegar na minha calcinha a tirando, colocando uma de minhas pernas em seu ombro Luan abocanha cada centímetro da minha vagina me fazendo rebolar procurando mais atrito em sua boca e por mais que estivesse gostoso e prazeroso tudo isso me remetia a um déjà vu, já que todas as vezes que eu e Cris tínhamos um momento desse era assim, em uma casa de um amigo... Tento me concentrar naquele momento que era raro.
A língua faz loucura na minha menina, deixando minhas pernas bambas, ele volta a ficar em pé e se posiciona atrás de mim, coloca minhas duas mãos na parede e me dá uma leve inclinada, posicionando seu membro na minha entrada Luan me penetra e foi inevitável na soltar um gemido alto, suas estocadas começam lentas e rasas, só a cabecinha estava me preenchendo agora, mas em questão de segundo sinto ele ir tão fundo que uma dor misturada com tesão me invade.
Enquanto Luan me penetra seguro sua mão direita e a posiciono em meu pescoço o fazendo apertar e com a mão esquerda o provoco a me dá tapas um pouco fortes, era isso que eu sentia falta, do sexo mais pegado, mais forte, mais bruto! Mas foi nessa hora que ele meio que brochou, percebi que ele não queria, não curtia mais esse estilo, confesso que me frustrei um pouco mais tentei continuar no clima.
Entendendo que o clima tinha ido pro brejo, tentei recuperar alguma coisa pelo menos, então o tirei de dentro de mim e o joguei na cama, me posicionei entre as suas pernas e sem demora abocanhei seu pau, entre chupadas e lambidas eu o estimulava mas mesmo assim sentia que nada fazia o clima voltar, me posicionei em cima dele e de frente sentei em sua ereção. Com movimentos de sobe e desce e vai e vem eu tentava de todas as formas “anima-lo” novamente, mas até a sua ereção não era mais a mesma, era visível em seu rosto o esforço que ele estava fazendo para não parar tudo, naquele momento então eu decidi que não adiantava mais...
Saí de cima dele e sem o encarar fui direto para o banheiro, ele ainda tentou segurar meu braço, mas eu não deixei. Tomei um banho segurando o choro, não ia chora mais, pelo menos não na frente dele, mas estava me sentindo um lixo! Sem saber o que fazer, falar e até me portar saí do banheiro catei minhas roupas pelo chão do quarto, ele ainda estava sentado na beirada da cama de cabeça baixa.
— Vamos conversar? Sua voz é fraca e embargada.
— Não! Só quero que se arrume, quero ir embora. Te espero lá embaixo.
Já em casa, troco de roupa e quando vou deitar para dormir vejo Luan deitado na cama de barriga para cima pensativo, vou até o closet e pego algumas coisas pessoais e vou para o quarto de hóspedes, decido que a partir de hoje não durmo no mesmo quarto que ele.
A noite foi longa e difícil, passei a noite toda numerando os meus defeitos, todos aquele que podem broxar um homem, todos aqueles que broxam o meu homem! Quando conheci Luan ele gostava dessa pegada pesada e mesmo que isso tenha mudado nele ele poderia ter dito, poderia ter voltado a tomar a frente da situação e ter feito comigo o que quisesse, eu estava totalmente entregue a ele.
Minha vontade era realmente dar um basta em tudo e recomeçar minha vida, mas seria covardia minha fugir dos meus problemas mais uma vez, então decidi continuar com o Luan, fingir que nada aconteceu. Vamos ser uma espécie de “amigos”, vou continuar aqui em casa mais não durmo mais com ele, agora ele que corra atrás de mim e mostre que realmente me deseja e me ama!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu amante Infiel
Любовные романыElisabeth Jhonson, 19 anos e estudante de arquitetura vai viver um romance um tanto peculiar com Christian Smith de 29 anos, seu diretor e casado! Mas o casamento de Cris não é um casamento tradicional, vamos dizer que ele e a "esposa" curtam coisas...