Este capítulo tem uma revelação muito importante para entendermos a parte final da dinâmica entre Leon e seu pai biológico.
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Não havia diferença alguma entre presa e caça quando a noite era daqueles que se amavam.
Calmamente, Leon Santiago respirava com lentidão à medida que tirava cada peça de roupa de Francisca, e ao vê-la de calcinha e sutiã, reteve a vontade de assoviar. Aquela mulher linda e deliciosa era só dele, e num canto nervoso da mente, a voz que Leon intitulava seu "irmão gêmeo não nascido" dizia que era para Francisca aproveitar e "tirar uma casquinha dele também".
- Tire minha roupa também. – ele sussurrou. – Vamos... Eu não mordo, Francisca.
Um pouco incerta, arrepiada não apenas por causa do ar condicionado como também pelo que sabia o que iria acontecer, Francisca segurou a camisa preta que ainda estava no corpo de Leon, e foi puxando para cima, com a ajuda dele.
Aos poucos, ela tocou em seu peito, primeiro com os dedos, depois com ligeiros arranhões com a unha. Estava fascinada em fazer aquilo e perceber a reação vinda do corpo de Leon – o mesmo tremor, a mesma pele arrepiada, a sensação de que os gestos dela também faziam efeito nele.
- Agora... – Leon engoliu em seco. – Tire minha calça, você... Não terminou.
Francisca ensaiou um meio sorriso, descendo com as mãos na calça, e encontrou os botões, além do zíper. Seguiu com uma ligeira confiança, sabendo que Leon a estava incentivando, e desceu a calça, vendo a peça deslizar, expondo o membro entumecido por trás da calça.
- Esse é o efeito que você tem sobre mim, Francisca.
A respiração da jovem estava abafada. Já tinha visto aquela parte do corpo de Leon, mas a situação em que ambos se encontravam era bem diferente. Os dois estavam levando a relação a um outro nível. Se ela estava pronta para isso? Era o que Francisca queria.
Leon tocou nos lábios da jovem antes de beijá-la outra vez, segurando-a com os braços envolvidos nas costas até os dois ficarem deitados na cama, e Francisca o abraçou. Seu instinto, ou o que ela tivesse aprendido naquele instante, fez a professora arranhar as costas dele, sentindo a barba fechada dele arranhando sua pele à medida que ele a beijava. Francisca tentava controlar a respiração, e cada parte dela era tensão, ansiedade e desejo, potencializados pelas unhas agarradas às costas de Leon enquanto ele a beijava, cheirava seu pescoço, dava chupões em seu pescoço.
A ansiedade era a mesma para o executivo, que mal observou algo à sua frente – um dos braços foi esticado até a gaveta, abrindo-a e buscando freneticamente algo.
Ele deu uma ligeira mordida no pescoço de Francisca, que gritou para depois gemer.
- AI... Ah... O que... O que foi...
Leon sorriu, ajoelhando-se na cama diante de uma Francisca que respirava com dificuldade. Toda a tensão e ansiedade dos próximos instantes crescia a tal ponto que a jovem desenvolveu uma habilidade que não sabia possuir: a impaciência.
Ele finalmente tirou a cueca, e rasgou o pacotinho da proteção com a boca. Segurou a camisinha perto de seu pênis erguido, e contemplou a namorada ali, deitada, sem a timidez de não querer se expor. Estava plena, aberta, entregue, os olhos brilhando de uma maneira que refletia os desejos dele.
Já protegido, aproximou-se de Francisca, que de braços abertos, ergueu o corpo para puxar Leon até a jovem.
- Se sentir dor, pode me arranhar o quanto quiser.
Ela mordeu o lábio inferior, incerta se o faria. Respondeu o abraçando firme, as pontas dos dedos em suas costas, se fortalecendo ainda mais quando Francisca sentiu o membro de Leon deslizando lentamente por dentro de sua intimidade. O corpo da jovem se contraiu um pouco, e ela parecia até ter enterrado os dedos na pele de Leon, por conta da dor que ela sabia – suas amigas haviam contado – que ocorreria na primeira vez.
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O Leão e a Ovelha
RomanceNas ruas do centro de Salvador, onde marginalizados, perseguidos e miseráveis não têm chance, é a voz doce e o carinho suave da irmã Imaculada o último fio de esperança no qual eles vão se agarrar. Até mesmo a polícia, representada pelo delegado Lob...