Capítulo 10

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Alicia Medeiros 

Domingo, 22:13pm.



Menta, menta e maconha.

Nunca achei que provaria essa combinação, e pior, que gostaria.

O gosto da boca é delicioso, a temperatura quente da língua é inebriante, as mãos trabalham com excelência pelo meu corpo, mas o conjunto de tudo isso é um sentimento indescritível.

Ainda estávamos de pé na porta do meu apartamento, as minhas mãos mantinham-se firme na nuca dele e eu podia sentir o áspero do cabelo cortado recentemente, as mãos dele percorriam a lateral do meu corpo até encontrar minha bunda onde ele apertou com força me fazendo gemer baixinho entre o beijo.

Ele dá passos na minha direção fazendo com que entrássemos no apartamento de novo, ouço o barulho da porta se fechando ao mesmo tempo em que sinto minhas costas colidirem com a madeira, suas mãos se mantém no mesmo lugar de antes, os lábios colados no meu me dão abertura pra demonstrar minha satisfação com gemidos, baixos e abafados.

A mão volta a correr pelo meu corpo e chega até o meu ventre por baixo da camiseta e agarra com força um dos meus seios, a outra sobe até a minha mandíbula e segura firme, ele vira meu rosto desgrudando os lábios dos meus e segue trilhando beijos pelo meu pescoço até chegar no vão entre os meus seios, levanta a camisa e abocanha o seio livre enquanto massageia o bico. Minhas mãos continuam fechadas e agarradas nos seus fios de cabelo.

Ele sobe novamente e gruda os lábios nos meus mais uma vez, mas por pouco tempo, em uma fração de segundos e um movimento rápido ele vira meu corpo de costas pra ele e desfere dois tapas, um seguido do outro na minha bunda me fazendo arfar e colar mais os nossos corpos, a proximidade é tanta que sinto a sua ereção entre nós.

Me vira de frente pra ele e retorna a me beijar, desliza a mão pra dentro da minha calcinha tocando minha intimidade. Há essa altura do campeonato eu já estava completamente molhada e meu corpo implorava por mais contato, sem cerimônia e nem dificuldade sinto ele introduzir dois dedos em mim e estimular meu ponto sensível com o polegar. Os movimentos não cessam e eu estou completamente entregue, sinto alguns espasmos leves no meu ventre me indicando que estava próxima do orgasmo.

— Caio — gemi baixinho ainda grudada nos seus lábios.

— Cala a boca e goza pra mim Alicia — ele diz com a voz carregada de luxúria.

Os espasmos ficam mais intensos, minha boca seca, as pernas tremem e eu tenho que me segurar nele pra não cair. Solto um gemido alto, fixos os olhos nas suas íris castanhas e enxergo a satisfação ali presente, os olhos provocativos me encaram e ele pousa um selinho nos meus lábios.

— Deu a minha hora morena, preciso meter o pé até mais.

O homem desaparece da minha frente. Abre a porta e sai, sem falar nada e eu não tenho uma reação se quer, desde que avancei na boca dele não tive uma reação se quer, não consegui nem se quer tocar nele, esse homem me dominou como se eu fosse uma peça de jogo de tabuleiro e depois desapareceu das minhas vistas.



Caio Coimbra (Deco) 

Domingo, 22:40pm.


Tua amiga tá bem , não me enche mais viu, ela disse que te explica todo o rolo amanhã — Soltei o microfone do aúdio e enviei pra Steffany.

Válvula de escape - [M].Onde histórias criam vida. Descubra agora