Caio Coimbra (Deco) ⚡
Quarta feira.
Saindo da boca, subi na moto e antes de meter o pé mandei uma mensagem pro Santos, maluco tinha me falado que tinha descoberto alguma coisa sobre o frente da Vila Aliança, marquei de ver isso amanhã por que hoje eu já tinha feito coisa pra caralho e ainda precisava passar em alguns lugares antes de ir pra casa.
— Oi — a voz conhecida surge atrás de mim e logo sinto as mãos nos meus ombros.
— Opa — olho na direção encontrando a Vitória e a Soraya junto, diferente da loira que me olhava toda sorridente a morena não me lançava um olhar muito agradável não — Eai Soraya, cabelo maneiro pô — falo, acho que vou ter que arrumar um aumento pro meu funcionário não conseguiu nem pagar uma peruca descente pra amante pô, tava com um bagulho estranho daqueles que cola na cabeça, preto e curto diferente do cabelo dela que eu mandei lançar o corte esses dias, ela me ignora e segue pra dentro da boca pra procurar o Lelo.
— Não liga pra ela — diz como se eu tivesse dando alguma ideia pro que ela tava achando — Você sumiu, fiquei esperando você ligar — se aproxima passa a mão no meu pescoço e vem pra me cumprimentar, seguro a cintura dela e retribuo o cumprimento.
— Passei esses dias todos ocupados — afirmo.
— E não consegue arrumar um tempinho pra mim? — se oferece.
— Pô to meio enrolado sabe — ela me olha e faz um biquinho, bagulho estranho.
— Agora você não tá fazendo nada — joga verde — A gente podia fazer alguma coisa, hoje.
— Agora não vai dar, tenho que passar em alguns lugares e...
— Mais tarde — sugere, olho pra ela que parecia certa de que hoje não ia me deixar arrumar uma desculpa.
Analiso ela inteira, usava um short jeans e uma daquelas camisetas que faltam metade do pano a barriga de fora mostrando o piercing e a mini camiseta também tinha um decote no seios que deixava eles a mostra, não dá pra negar que ela é gostosa pra caralho, mas a mulher era muito chata, atirada demais e parecia ter uma necessidade sem fim, mas era gostosa.
— Acho que vou conseguir te dar uma moral hoje — afirmo, tava precisando mesmo me distraí.
— Sério? — pergunta e eu concordo — Então eu vou pra casa, que horas você me busca? — pergunta eufórica.
— Oito.
— Tá — sorri — Vou te esperar — ia saindo mas volta e segura meu rosto me beijando ali no meio da rua.
Eu hein.
Passei na casa das tias e deixei uma grana lá, quando já tinha feito tudo que precisava fui pra casa, comi alguma coisa e depois tomei um banho gelado pra ficar de boa.
Era quase sete e quarenta e cinco quando eu já tava terminando de me arrumar, entrei no closet e caminhei ate a parte das camisetas pra procurar a minha da Nike preta, com um único símbolo no peito, começo a me estressar quando não encontro ela, passo todas de um lado para o outro e não encontro o inferno da camisa.
— Onde eu coloquei a porra dessa camis... — paro de falar ao me lembrar de onde ela estava.
Usei ela na primeira vez em que transei com a Alicia, maluca se apossou da minha roupa e me fez sair de lá só com o corta vento, folgada.
Lembro também de como a camiseta parecia um vestido nela na frente e conseguia ver perfeitamente a marcação dos seus seio soltos e empinados, mas atrás tampava apenas uma parte da sua bunda. Ficava muito melhor nela do que em mim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Válvula de escape - [M].
FanfictionNão importa bem a definição, Por que vale mais o sentido, Daquilo que te ajuda a manter a lucidez, Parar não ficar por ai perdida, E cometer bobagens e estupidez, Para aguentar a rotina, Equilibrando corpo e mente, Que faça enxergar os detalhes...