Capítulo 33

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Alicia Medeiros ✨

— O que você tá fazendo aqui Caio? — consigo falar depois de finalmente desgrudar nossas bocas. 

— Pô, queria te... — coloco a mão na boca dele quando a voz sai alta o suficiente pra despertar minha mãe do sono leve dela, ele tira a mão e me olha sem entender — O que foi? Tá maluca?

— Não, eu só... — olho na direção da porta do quarto de hóspede mas logo volto meu olhar pra ele — Você tem que ir embora — se minha mãe acordasse iria ser aquele interrogatório e eu não estava nenhum pouco afim de explicar quem era o Caio e como eu conheci ele.

— Não, tu não vai me mandar embora hoje não — me beija, não consigo resistir e não o beijar de volta. Maldito homem que mexe com todos os meus hormônios, ele desce a mão chegando na minha bunda, dá um tapinha na minha perna me indicando que era pra pular no colo dele, não perco tempo em fazer o que ele queria.

— Pro quarto — sussurro quando ele vai na direção do sofá.

— Por que você tá falando desse jeito? — pergunta, mais uma vez coloco a mão na boca dele.

— Vai logo — uso o mesmo tom de antes, ele segue até o meu quarto mas no meio do caminho distribui beijos pelo meu corpo me deixando inerte o suficiente pra me perder nas minhas próprias palavras, desço do colo dele e fecho a porta do quarto — Meus pais estão aqui — me recupero das sensações boas que ele me causava enquanto acariciava meu corpo e deixava beijos onde alcançava e consigo falar.

— Porque?

— Porque são meus pais e a casa é minha — ele me olha feio com a resposta.

Sigo até o guarda roupa e solto a toalha no chão, pego um short de dormir e uma camisa fina de alça jogo as peças na cama e quando me viro vejo ele me observar.

— O que você ta fazendo aqui? — pergunto enquanto deslizo o short pelo meu corpo — Ei, aqui em cima ó — chamo sua atenção que olhava pra tudo menos para o meu rosto.

— An? — desvia a atenção do meu corpo nú — Não entendi o que tu falou — sorri pra mim, me amaldiçoou quando ele faz isso, por que eu gosto, gosto muito.

— O que você está fazendo aqui? — falo devagar me aproximando da cama onde ele estava sentado.

— Ah — passa a mão no cavanhaque, ainda me observando — Tava lá em casa de bobeira, sem fazer nada — explica — E pensei que tu também tava de boa — arrasta a mão pelo meu quadril e segura firme, sinto meu corpo estremecer em segundos —  Pensei que a gente podia — me puxa pra mais perto, segura na minha perna me fazendo sentar no seu colo — Tu sabe.

— A gente não pode não — não me mexo qualquer movimento seria perigoso demais e meu autocontrole iria por água abaixo, me mantenho firme mesmo que por dentro eu esteja pegando fogo só por estar sentindo o seu perfume bom. 

— Por que não? —  enfia a mão no meu cabelo, beija o canto da minha boca.

— Por que eu tenho visita em casa.

— Eu posso te fazer gemer baixinho — sobe a mão que estava na minha cintura enfiando por baixo da minha camiseta chegando até o meu seio, acaricia um deles e me faz soltar um gemido breve — Hein?

Ele não me dá tempo de resposta, gruda os lábios nos meus em pouco tempo sinto minhas costas encostarem no colchão macio e ele despejar seu corpo por cima do meu. 

Deitada na cama com ele por cima de mim me lembro de que os meus pais estavam no quarto ao lado, parto o beijo e o encaro.

— Não, não e não — falo com os lábios ainda colado no dele.

Válvula de escape - [M].Onde histórias criam vida. Descubra agora