Válvula de escape - [M].

Capítulo 36

MINI MARATONA

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Próximo capítulo sai assim que vocês conseguirem atingir a meta:

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Só vão valer comentários referente ao capítulo, por favor não comentem números e coisas aleatórias.

Alicia Medeiros ✨

Depois de longas horas naquele salão, eu finalmente estava quase pronta, Simone filha da Mônica, fazia os últimos ajustes no batom e a dona do salão acabava de terminar de passar o fixador no meu cabelo. 

Assim que a mais nova me dá a visão do meu reflexo no espelho vejo o trabalho perfeito, os olhos com tons claros e alguma iluminação me deixa extremamente satisfeita, a marcação bem feita em todos os pontos me deixou feliz demais, estava me sentindo bonita, bonita demais. 

Olho na tela do celular e vejo que já passava das cinco e meia, estava começando a ficar atrasada mas se saísse de lá rápido teria o tempo necessário pra conseguir chegar em casa e terminar de me arrumar. 

Acerto tudo e me despeço das duas agradecendo e elogiando o trabalho delas mais uma vez, caminho com a Steffany até a barreira e quando nos aproximamos encontro o Pedro, Santos e Raul na contenção.

— Ai papai — Pedro é o primeiro a se manifestar — Meninas assim não tem como o resto da mulherada não ficar com inveja de vocês não pô, roubaram a beleza do mundo inteiro só pra vocês duas. 

— Obrigada, obrigada — Teff agradece e sorri fazendo graça para os amigos, sorrio pra eles.

— Vou pedir o Uber — aviso pra Steffany e me afasto um pouco.

— Coé morena, tá gata demais pô assim nois apaixona na mulher do patrão — Pedro se aproxima de mim e fala — Aí depois ele me mata e tu vai ficar ai sentindo maior remorso.

— Mulher do patrão? — sorrio — Tá falando com a mulher errada, mulher do teu patrão é aquela lá. 

— Se faz não morena, tá ligada que eu tô falando de tu, vai dizer que vocês não estão — me lança um olhar sugestivo, não precisava nem terminar a frase pra eu entender o que ele queria dizer. 

— Não — continuo olhando para o aparelho que continuava buscando um motorista que me levasse para casa. 

— Ai morena — fala, olho pra ele — Tu mente muito mal sabia. 

— Não tô mentindo — sorrio — Não sei de onde você tirou essa história de que eu tenho alguma coisa com o teu chefe. 

— Dá tua cara quando tá no mesmo ambiente que ele. 

— Eu não faço cara nenhuma — nego.

— Isso é o que nois vamo ver agora — sorri e olha atrás de mim, ouço o barulho de uma moto ficando mais alto a cada segundo e quando me viro furiosa encontro os olhos fixos em nós dois, ouço logo a risada do Pedro do meu lado — Só com essa olhada ai eu já levei uns três tiro pô. 

— Pedro, xiu —  falo antes de ele se afastar rindo. 

— Papo bom? 

— Uhhum — concordo — Adoro ele — provoco. 

— Dá pra ver — não esconde a cara fechada, nem entendo isso.

— Algum problema? 

— Não pô, acho linda essa amizade ai — sei que ta sendo irônico.