Caio Coimbra (Deco) ⚡
Três dias depois.
Já tinha feito tudo que tinha planejado pra fazer nessa semana, tava tudo certo e eu gosto assim. Sai da boca e fui direto pra casa, tomei um banho pra poder colar no TH, finalmente o filha da puta tá fazendo a boa e patrocinando alguma coisa para os aliados.
Como é só um almoço e aquele calorão típico do Rio De Janeiro tá presente como de costume, coloquei uma bermuda, minha havaianas que namoral se pudesse ia pra qualquer lugar com ela, uma camisa da lacoste, ouro no pescoço, rolex de prata no braço pra ficar um negócio mais suave e meti o pé, passei na cozinha e enquanto bebia água dei uma olhada no celular, varias mensagens que eu tava sem paciência pra responder, incluindo a loira daqui que tá no vácuo desde ontem de tarde quando veio com aquele papo de ir comigo pro TH, mulher só pensava nisso eu hein.
Quando eu digo que tem que ter cuidado com essas dona o negócio é sério pô, as maluca não pode ver uma brecha que já vão logo tentando ganhar espaço, mas se tá achando que vai conseguir alguma coisa comigo, tá enganada.
Estacionei a moto perto das outras que tinha ali e fui entrando, movimento tava bom. E assim que coloquei os pés na área dos fundos dei de cara com a loira doida.
Ah não, lá vem ela encher a porra do meu saco.
— Oi lindo — falou toda sorridente.
— E ae, tranquilo? — respondi sem olhar pra ela, tava mesmo procurando um lugar pra sentar e comer, tô cheio de fome.
— Muito melhor agora — ela sobe as mãos acariciando meus braços — Vem estamos ali naquela mesa — me puxa na direção dos moleque numa mesa perto da churrasqueira.
Andamos até lá e já chego cumprimentando os parceiros, estavam todos ali menos TH, nunca vi o dono da festa não tá presente pra receber os convidados.
Mas teve uma coisa que me deixou de orelha em pé, Soraya e Nathalia, amante e fiel do Lelo no mesmo lugar, na mesma mesa. Eu hein tem gente que se sujeita a cada situação e é cada coisa que tu vê nesse morro parceiro, parece até história de pescador, só vendo pra acreditar.
Na ponta da mesa vejo a magrelinha digitando algo no celular furiosa e se eu não soubesse que é inofensiva pra sociedade e que essa cara de brava é só pose eu nem me aproximaria, mas como conheço a fera vou lá até ela, chego lá, dou um beijo no topo da sua cabeça e me abaixo pra ficar na sua altura.
Tá até bonitinha o dragãozinho do Thiago, não vou negar
— Qual foi coisa, tá com essa cara aí por que?
— Tô sozinha nessa merda — olho pra ela e cruzo os braços, sabia que tava de drama — Thiago tá lá em cima ainda — moleque era pior que mulher pra se arrumar, demorava pra caralho.
— E esse povo todo aí garota?
— Aí Caio, fala sério — me olha com tédio — Não falo muito com Nathalia — olha pra ela — Soraya eu não preciso nem falar né — revira os olhos — E essa outra aí — agora falando da Vitória, ela coloca o dedo na boca imitando vômito — Um nojo, desde o momento em que chegou e sentou nessa mesa não falou nada a não ser de você.
— De mim? — tô falando que a mulher é chata.
— É, de tu — aponta o dedo no meu peito — E aliás tá olhando pra cá com a maior cara feia, juro que vou perguntar pra ela se ela perdeu o cu na minha cara.
— Fica na tua ratinha, olha teu tamanho — sorrio da indignação dela, Vitória não era tão grande mas do lado da Steffany parecia um brutamontes.
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Válvula de escape - [M].
FanfictionNão importa bem a definição, Por que vale mais o sentido, Daquilo que te ajuda a manter a lucidez, Parar não ficar por ai perdida, E cometer bobagens e estupidez, Para aguentar a rotina, Equilibrando corpo e mente, Que faça enxergar os detalhes...