Capítulo 27

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ESTAVA ARRUMANDO OS CAPÍTULOS ANTERIORES, SE TIVEREM RECEBIDO AS NOTIFICAÇÕES IGNOREM, MAS ESSE CAPÍTULO É ATUALIZAÇÃO NOVA.

Caio Coimbra (Deco)

Ainda estava cismado com o que aconteceu de madrugada, estou a algum tempo nessa vida e sei como as coisas funcionam e com certeza essa não tinha sido uma tentativa de tentarem tomar o morro de mim. Eles queriam alguma coisa, tinham algum objetivo mas eu ainda não sabia qual era, só que ia descobrir.

Tive moradores feridos assim como três soldados também, ninguém em caso grave, a não ser um dos vapores que foi ferido na perna e precisou passar por uma cirurgia para a remoção do projétil. Marquei de dar uma passada lá na UPA mais tarde, pra ver como as coisas estavam com o cara.

Aqui já estava tudo mais calmo mas ainda não estava totalmente sob controle, por isso não consegui ir até onde o chefe da operação deles estava, mas assim que conseguir vou lá tentar tirar alguma coisa daquele arrombado do caralho, quero saber o que vieram fazer aqui e principalmente quem mandou.

Quando arrumei um tempinho desci direto pra UPA, pra saber dos parceiros, falei com a mãe de dois deles e também com a esposa do que passou por cirurgia, tava tudo certo, deixei claro que se precisassem de alguma coisa era só falar que eu desenrolava. Quando saí do quarto do parceiro me deparei com a última pessoa que pensei que iria ver hoje.

Acho que já falei isso antes mas na moral ela sempre me surpreende e cada dia que passa fica mais bonita, não sei que porra é essa. Agora com o cabelo amarrado em um rabo de cavalo e aquele uniforme azul escuro ela estava um verdadeiro espetáculo, superou todas as vezes anteriores.

Ela me viu, eu sei que me viu tanto que apressou o passo para entrar em uma das portas do corredor mas cheguei antes entrando na frente e impedindo a passagem.

— Fugindo de mim de novo?

— O que você quer?

— O que eu quero? Primeiro saber o que você anda fazendo por aqui.

— E eu te devo satisfação desde quando?

— A partir do momento em que você coloca os pés na minha área, no meu morro me deve satisfação — falo sério — Ta fazendo o que aqui?

— Trabalhando — aponta para o uniforme com as duas mãos debochando — Ta cego? — abusada do caralho.

— Tu tá muito abusada Alicia — seguro o queixo dela fazendo ela olhar pra mim — Tua sorte é que eu gosto — ela revira os olhos — Desde quando? Por que até onde eu sei você trabalhava junto com a Steffany na loja.

— Comecei aqui hoje, é o meu primeiro dia — diz sem paciência — Agora que já sabe, dá pra me deixar passar? — gesticula me pedindo passagem.

— Não — sorrio — Acho que vou passar a vir mais por aqui — umideço os lábios ela observa tudo — Comprovei hoje que tu não consegue ficar feia nunca sabia.

— Obrigada — sorri falsa — Mas será que tu pode me deixar passar, tô cansada, quero ir pra casa e você tá me atrapalhando — antes mesmo que eu responda ela me puxa pro lado e entra pela porta.

Maldita.

Olho para os dois lados e vejo que não tinha ninguém no corredor, abro a porta encontrando ela tirando o uniforme expondo os seios fartos em um sutiã preto de renda.

— O que você ta fazendo?

— Tu não sabe o ódio que eu tenho quando você fica fugindo de mim — me aproximo dela com passos rápidos — Para com essa porra.

Válvula de escape - [M].Onde histórias criam vida. Descubra agora