Presos No Amor - Jimin

- 62 -

O caminho até o aeroporto foi em silêncio. Nenhum de nós quis dizer uma só palavra. Eu prefiro deste modo, e menos doloroso. Respirei fundo e desviei minha atenção para as ruas, vendo que estávamos passando próximo a casa de minha mãe. Será que... Vale a pena ir até lá? Ou será um desperdício como da outra vez.

S/n:Alfred, pare. Quero ir ver minha mãe. - ditei retirando meu cinto de segurança - . 

Alfred:A senhorita tem certeza? - perguntou incerto de minha decisão - .

S/n:Presciso fazer algo certo antes de voltar. - suspirei, vendo o carro parar em frente a minha antiga casa - . Espere aqui, não irei demorar.

O moreno assentiu e desviou sua atenção para as ruas. Desci do automóvel e Respirei fundo antes de ir até a casa. Quando me aproximei, bati na porta algumas vesez. A mesma foi aberta, revelando a senhora de meia idade com feição cansada. Meu coração errou uma batida ao ver minha progenitora em minha frente. Eu sinto Tanta falta dela. Mas não sei se e recíproco.

S/n:Oi mãe. - minha voz soou falha ao notar que a mais velha revirou os olhos com minha presença - .

Mãe:Você de novo? Pensei que tivesse ido embora depois do que Houve. - dissera com raiva e repulsa - .

S/n:Você soube de todo o ocorrido? - perguntei mesmo já imaginando a resposta da mais velha -

Mãe:Sim. E mesmo Não tendo mais laços algum contigo, você continua me decepcionado. Porque S/n?

S/n:Mãe... Fique do meu lado por apenas uma vez por favor! - Exclamei vendo a suspirar - . Eu quero lhe explicar o porque disto tudo desdo início. Mas eu presciso que me entenda.

Mãe:Você não me deve satisfação algumas, senhorita. Agora se me der licença, eu tenho que ir ao culto. Adeus.

S/n:Mãe, mesmo que você continue guardando está mágoa em seu peito sobre mim. Eu ainda te amo. Eu amo a senhora. Tenho saudades do seu carinho e sinto falta de meu Pai... - suspirei e a vi desviar seus olhos - . Mas se quiser mesmo cortas nossos laços que assim seja. Eu quero apenas que a senhora seja feliz. - Tentei tocar sua mão mas a mulher se afastou irritada - .

Mãe:E melhor assim, vá embora! - gritou em meu rosto, o que me fez suspirar baixo - .

S/n:Tudo bem... Tenha uma boa vida, mãe. Eu Te amo.

Voltei ao carro e avistei a mais velha adentrar sua casa. com meu coração ainda mais dilacerado, seguimos nosso rimo até o aeroporto. Faltavam algumas horas para meu vôo, talvez tenha tempo de comer algo. Ja que eu não havia comido nada desde cedo, por conta de meus constantes enjoos

Algum tempo depois, chegamos no aeroporto. Suspirei ao ver que o local estava ainda mais movimentando do que antes. Fui até meu segurança, este que estava meio atônito desde que saímos da casa se minha mãe.

S/n:Alfred. - O chamei, ouvindo apenas um resmungo de sua parte - . Compre algo para mim comer. Estou faminta... - reclamei passando a mão pela minha barriga, ouvindo a roncar - .

Alfred:O que a senhorita deseja? - perguntou ainda evitando contato visual - .

S/n:Algo leve. Acho que isso deva parar esses enjoos. - dei de ombros - .

Alfred:Senhorita s/n, peço perdão por me intrometer assim mas. - O homem se virou ficando em minha frente, fazendo com que eu ficasse surpresa - . a senhorita não acha estranho estar tão mal assim? Você está a dois dias vomitando depois que se alimenta, eu vejo que está mais sensível e...

S/n:Alfred não insinue que eu estou grávida. Eu uso diu e praticamente impossível. Que algo do tipo aconteça, a explicação mais lógica e que tudo isso deve ter sido causado por ansiedade e estresse. Você sabe o que eu passei nesses últimos dias. Tudo vem sido difícil para mim.