Pesadelos

41 4 3
                                    

Oii meus amores! Tudo bem com vocês? Espero que curtam o primeiro capítulo de " My dream came true".
Não esqueçam de deixar seu voto!
Vamos lá💌
--------------------
Dallas, Texas🌍
03:32 am ⏰
Lis Evans:

Caio de joelhos quando entro na pequena residência.
- V-vovó! - chamo com a mão trêmula.
Lágrimas quentes escorreram pelo meu rosto. Entro na poça de sangue, incrédula.
- VOVÓ! - seguro seu corpo, tentando ouvir seus batimentos, mas, não conseguia.
- ALGUÉM ME AJUDA!! - grito, sentindo um nó na garganta.
- por fa-favor! - minha voz era quase inexistente e tudo que eu podia sentir, era dor.
Ela estava morta...
Surpreendentemente o seu corpo desaparece, junto com tudo ao redor. Fico em um espaço preto, vazio, solitário e muito frio.
Tento levantar, mas estou acorrentada. Não compreendo o motivo, muito menos o que acontecia.
- Lis! - uma voz me chama.
Me viro e fico incrédula, a imagem do meu pai estava em minha frente.
- Por que está chorando? - ele estica a mão em direção a minha face.
Por um momento, tive a ilusão de que seria um ato de carinho, mas, o tapa que recebo, me faz notar que nada mudou.
- Assassinas não choram! - sussurra no meu ouvido.
Fico paralisada, e sinto meu coração se despedaçar aos poucos. O ar em meus pulmões era escasso, e sentia que a qualquer momento morreria.
- Confesso que... - ele se senta em minha frente. - Ficaria feliz se fosse o seu corpo naquele caixão.
Isso foi demais para mim, como palavras tão cruéis poderiam sair da boca do meu próprio pai?
- Espero que quando a hora certa chegar, você queime no fogo do inferno vadia imunda.
Meu coração começa a pular do peito, meus braços formigam, e minha cabeça parece explodir.
- A-a culpa não foi minha! - coloco a mão na cabeça, chorando desesperadamente.
- Pare de mentir para si mesma merda! Até quando irá negar? ASSUMA LOGO!
- LIS! - desperto junto com o grito.
T-tive outro pesadelo?
Encaro o rosto da minha mãe, e quando tenho certeza de não estar sonhando, a abraço em prantos.
- M-me desculpa, e-eu não fiz por querer, eu não sou uma assassina! - falo desesperada, gesticulando com as mãos meu apavoramento.
- Querida! - ela estava perplexa.
Meus batimentos ficam cada vez mais acelerados, estou entrando em um colapso.
Tampo meus ouvidos, escutando várias vozes julgadoras ao meu redor.
Fico ofegante! Passo as mãos incontrolavelmente pelo cabelo, retirando os fios que caiam pelo meu rosto.
EU ESTAVA PERDENDO A CABEÇA!
- Me ajuda! - peço, sendo assombrada pela minha própria consciência. - POR FAVOR ME AJUDA! - meu grito saí como um suplico.
Minha mãe estava imóvel, totalmente aterrorizada.
- Lis! - sua voz era suave, apesar da face estar contraída. - Nada do que aconteceu foi sua culpa... - mamãe se aproximou, me puxando aos poucos.
- Você não tem culpa de nada querida. - sussurrou, beijando o meu cabelo.
- Nada... - reforçou, começando a soar uma canção de ninar.
- Mamãe! - aperto seu braço, me aconchegando em seu colo.
- Tudo vai ficar bem! - afirmava, se arrumando na cama.
Escutar a melodia que saía da sua boca me acalmava, e aos poucos me senti mais descontraída.
- Durma! - pede, me fazendo carinho.
Balanço a cabeça, contrariando seu pedido.
- Estou aqui, nada acontecerá meu amor! - afirma, dando vários selares em meu rosto.
Minha respiração se regula, meus ombros relaxam, e o sono me invade novamente.
Mas antes de entrar em um sono profundo, digo para a mais velha:
- Obrigada!

My dream come true!Onde histórias criam vida. Descubra agora