Tradição Italiana pt2

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Oii meus amores! Tudo bem com vocês? Espero que curtam o trigésimo terceiro capítulo de " My dream come true".
Não esqueçam de deixar seu voto!
Vamos lá💌

Dallas, Texas🌎
19:41 pm ⏰
Lis Evans:

- Bom, acho que depois dessa minha biografia, tenho direito de exigir uma sua, afinal, direitos iguais, certo? - passo a mão pelas cordas do violão, sugerindo mais assuntos para nossa conversa.
- Não gosto muito de falar sobre mim. - afirma. - Minha vida não foi tão interessante assim.
- Ah qual é, por favor. - junto as mãos, o implorando.
- Certo. - murmura.
Até que foi fácil.
- Bom, eu tenho 21 anos, nasci dia 9/12. Nasci na Itália, mas passei boa parte da minha infância em Dallas, inclusive foi aqui que minha amizade com Luka começou, mas, aos oito anos voltei para a Itália e agora estou de volta para a felicidade de muitos. Sou parcialmente introvertido e calmo, mas sempre há exceções. A arte é a definição do que sou, nunca me imaginei fazendo nada além disso.
Futuramente desejo abrir uma galeria para espor minhas pinturas. Minha família é bem pequena, não temos tanto contato com eles, tanto por parte de mãe, quanto por parte de pai só tenho 2 tios. Meus pais se separaram na gravidez de Luna, e desde então, não tenho interesse algum de me comunicar com ele. Não gosto tanto de ler, mas acho interessante quem gosta. Só consigo dormir escutando música. Fiz diversas artes marciais durante a infância. Amo comer, mas não sei cozinhar. E prefiro sorvete de menta com chocolate.
- Tava tudo indo bem, mas agora menta com chocolate? - expresso uma cara de nojo. - Parece creme dental. - brinco e seu olhar é de pura reprovação.
- Você não sabe o que é realmente bom! - se defende e mesmo não concordando me calo.
- Onde arranjou isso? - aponto para o violão. - Você toca? - pergunto curiosa.
- Eu sou um desastre com qualquer instrumento, esse violão é da minha mãe. - explica.
- Ah certo. - continuo olhando para a peça.
É quase automático, mas toda vez que vejo um instrumento, meus dedos formigam para tocá-lo.
- Por acaso...você quer tocar? - ergue a sobrancelha.
- Não tem problema? - pergunto um pouco receosa.
- Na verdade, eu o trouxe aqui porque... - me encara. - Gosto de ouvir você tocar.
Um sorriso inesperado surgi em meus lábios após escutá-lo falar.
- Obrigada. - sussuro, posicionando meus dedos no instrumento.
- O que quer ouvir? - afino o violão esperando sua resposta.
- Qualquer coisa, vindo de você, sei que vai ser bom. - elogia.
Meus dedos deslizam pelas cordas, e logo vem uma canção em minha cabeça.  Era uma melodia serena, e por mais simples, trazia uma paz enorme, pelo menos para mim.
Suas palmas vem assim que toco a última nota.
- Como você pode ser tão incrível, my lady? - noto o brilho em seus olhos enquanto falava.
- Não sei... - finjo pensar. - Acho que você precisa ser eu, sabe. - escoro o violão em uma almofada.
Trago meus joelhos contra meu peito, os agarrando com minhas mãos e escorando minha cabeça no mesmo.
- Sobre o que mais quer falar? - pergunta, com uma voz calma.
- Como sua amizade com Luka começou? - fico curiosa.
- Acho que não sei ao certo, nossos pais se conheciam, e em um jantar de negócios nos encontramos, foi amizade a primeira vista. - brinca, pressionando os lábios. - Brincávamos todos os finais de semana aqui no condomínio. Até meus oito anos ele e Ash foram meus únicos amigos. Mas até hoje, os considero os mais especiais. - afirma, encarando algum ponto atrás de mim.
- Você conheceu Ashley? - foi um questionamento um tanto idiota, mas ainda fiquei surpresa.
- Sim sim, ela é minha melhor amiga. - diz inocentemente.
Rolo os olhos só de pensar nos dois juntos. Sério? Ashley? Não tinha ninguém melhor não? Essa garota é tão...
- O que foi? - ele não entedia minha reação.
- Nada. - viro meu rosto.
Cobra!
- Não me diz que você estudou com ela. - ele não parava de rir.
- Quem dera fosse só isso. - dobro as pernas, me virando para ele.
Ren ria exageradamente, achei que ia morrer de tanto rir.
- Ela foi uma cobra, sério! - explico um pouco indignada com ele.
- Certo certo. - poe a mão na boca como se tentando segurar as risadas.
-  O que foi, palhaço! - jogo um almofada nele.
Já estava ficando constrangida. Pelo jeito que ele tava me olhando, devia estar parecendo uma idiota.
- Nada, é só que - brinca com os dedos. - Me pareceu que você estava com um leve ciuminho. - gesticula com o dedo.
- EU? CIÚMES? - começo a rir de nervoso. - DE VOCÊ? Ahh se manca Ren.
Minhas bochechas estão queimando. Eu não estava com ciúmes! Só não gostei tanto sabe...
- Uhumm. - me encara.
- CALA A BOCA LORENZO! - digo, antes dele abrir a boca novamente.
- Não precisa ficar nervosa. - segura a almofada antes que eu a lançasse nele. - Só tenho olhos para você my lady. - pisca.
- Idiota.

My dream come true!Onde histórias criam vida. Descubra agora