Baile pt1

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Oii meus amores! Tudo bem com vocês? Espero que curtam o trigésimo quarto capítulo de " My dream come true".
Não esqueçam de deixar seu voto!
Vamos lá💌

Dallas, Texas🌎
09:35 am ⏰
Lis Evans:

Me vejo acordada a alguns minutos, mas ainda não consegui levantar. O grande dia havia chegado, e isso está me aterrorizando. Ontem enquanto estava com Ren tudo parecia 1000 maravilhas, mas agora, não será apenas nós dois, e sim estaremos em meio a umas 200 pessoas. A timidez está me matando, e as inseguranças nem se fala...
E se eu fizer algo errado? Dizer algo errado? Pisar em seu pé? Ou não estar bonita o suficiente?
Talvez dra Anne estivesse certa, mas fui tão orgulhosa que nem ouvi seus conselhos para prosseguir com a terapia. Desde sua última fala, eu estava tão machucada naquele momento, e ainda estou apredendo a me abrir, só que tudo parecia tão impossível ainda naquela época. Era tudo tão recente, a morte da vovó, a volta as aulas, a chegada de um garoto que mudou minha vida e que conhecidentemente era igual ao meu sonho, e agora, essas férias de mamãe. Estou pra surtar por conta desse tanto de coisa. E me sinto até um pouco mal pela minha grosseria com Anne, ela só estava tentando me ajudar...
Mordisco a parte inferior do meu lábio, até me lembrar de tudo que aprendi com ela. Me ergo de uma vez da cama. Hoje definitivamente não era dia para pensamentos tão ruins. Preciso me esforçar, e confiar que tudo vai dar certo. Ren me perdoaria se eu fissese algo errado e mesmo quando não me acho bonita, ele insiste em falar que sou a mais linda obra de arte desse mundo. Não posso decepcioná-lo, ele não...
- Bom dia para minha debutante!! - mamãe entra aos pulos no meu quarto, indo direto até a cortina fechada. - O dia está perfeito para um baile, não acha? - escancara as janelas de uma vez, quase me cegando.
- Para que toda essa alegria? - indago, estranhando tamanho bom humor. - E mãe eu tenho 20 anos, não 15! - corrijo sua fala.
- Tanto faz, 5 anos a menos ou a mais não vai mudar o fato de que esse vai ser seu primeiro baile de verdade. - afirma, ainda eufórica.
- Eu fui em mais de 10 bailes durante a minha vida.
- Com o seu primo não conta, dessa vez vai com um parceiro de verdade. - sinaliza com as mãos que era para eu me apressar.
Não sei se isso era para ser uma ofensa ou elogio, mas só ignoro.
- Se apresse antes que Cloe te arranque desse quarto. - avisa e eu ergo a sobrancelha.
- Cloe? O que ela tá fazendo aqui uma hora dessa? - indago, já imaginando a resposta.
- DIA DE SALÃO DE BELEZA. - o berro veio junto com o chute na porta.
- Suspeitei desde o princípio. - sorrio, me contagiando com a alegria das duas.
- Já separei sua roupa! - cantarola, pegando um vestido amarelo, com flores brancas de dentro do closet.
- Agora só precisa tomar banho! - falam juntas.
- Isso virou o que? Esquadrão apressa Lis? - tomo minha toalha do cabide, prendendo o cabelo.
- Exato. - novamente, dizem juntas.
- Tô descendo com o creme e o pente de cabelo, você se arruma no carro! - grita, saindo do quarto.
- Deus tenha piedade de mim. - penso.

Cloe Shepard:

Passamos rapidamente em um Drive Thru para pergamos um pouco de café, e logo nos dirigimos ao salão.
- Dia de princesa, lá vamos nós! - estaciono o carro, saindo logo em seguida.
- Qual a necessidade de começarmos tão cedo? - Lis indaga, e eu rolo os olhos.
- Ainda tenho muito que te ensinar minha querida amiga. - reflito. - Pense da seguinte forma, se você ensaiasse uma música faltando menos de 3 horas para o evento, conseguiria cantar ela perfeitamente? - proponho e ela nega.
- Assim que funciona nossa beleza, não vamos ficar maravilhosas se chegarmos tarde.
- Você é estranha Shepard. - diz e eu dou de ombros.
- E você preguiçosa.
- É domingo! - exclama, bocejando. - Só queria dormir até mais tarde.
- Isso não é uma opção no dia do baile. - falo, chamando o elevador.
- Cheguei tarde em casa ontem. - explica o motivo de toda essa sonolência.
- A conversa com o italianozinho foi boa então, não? - provoco, sorrindo.
- Pervertida! - me bate com a bolsa.
- Eu? Jamais! - me defendo, me inclinando até seu ouvido. - Mas não rolou mesmo o beijinho do meu casal?
Saímos do elevador, felizmente, eu em vida, e ela na morte da vergonha.

My dream come true!Onde histórias criam vida. Descubra agora