My dream come true!

Noite das meninas

Oii meus amores! Tudo bem com vocês? Espero que curtam o décimo nono capítulo de "My dream come true".
Não esqueçam de deixar seu voto!
Vamos lá💌

Dallas, Texas🌍
20:22pm ⏰
Lis Evans:

- Essa máscara é muito boa! - volto do banheiro renovada após uma boa skin care.
- Que bom. - responde sem animo.
- Desembucha logo. - o que raios estava deixando ela assim?
Ela só bufa, se virando de costas pra mim em minha cama.
- Agora é assim? - me surpreendo com sua rebeldia. - 21 anos nas costas, não acha que tá velha demais pra fazer birra? - indago meio provocativa.
- N-Ã-O M-E F-A-ÇA P-E-N-S-A-R N-I-S-S-O. - pra ter até soletrado a coisa tá feia.
- Agora já era, me deixou curiosa, vai falar por bem ou por mal. - sento ao seu lado.
- Eli, por que tá acontecendo de novo? - choraminga, quase arrancando os cabelos.
- Calma, o que tá acontecendo? - se não deixar claro, a lerda aqui não entende.
- O Luka, ele voltou a fazer aquilo...
- OI? CALMA AÉ. - puxo ela um pouco agressivamente pela euforia. - ELE FEZ O QUE?
Ok, eu me revelo, sou fã número um desse shippe #luclo ou melhor #clolu? Deixa, penso nisso depois.
- Ele tá tentando se aproximar de mim, até voltou com os flertes idiotas. - diz e eu quase infarto.
- Os flertes são comum, sério, desde o começo da faculdade, agora, ele tá tentando se aproximar? MEU ENIMIES TO LOVERS QUE NA VERDADE SEMPRE FOI LOVERS TÁ DANDO CERTO. - pulo em cima dela a abraçando.
- Para Eli, isso é sério. - repreende, me afastando. - De onde tirou toda essa energia, virou uma cópia minha é? - tenta dá uma contornada no assunto, mas não adianta.
- Eu só estou feliz tá, mas enfim, continua. - bato em minha coxa, indicando que era pra ela se deleitar.
- A gente meio que se encontrou na biblioteca depois de todo aquele rolê do vestido. - mordisca as pontas dos dedos. - E Eli, suas palavras pareciam tão verdadeiras...

Flash back:

Sou praticamente encurralada pelo Luka na biblioteca.
- Finalmente eu te encontrei. - suspira de alívio.
- O que você quer? - sou direta.
- Que você me perdoe. - se aproxima, ficando a centímetros de distância.
- Luka... - respiro fundo. - Qual a necessidade? Passado tá no passado, eu já disse que te perdoei, segue em frente.
Tento sair de sua "armadilha" mas sou segurada assim que piso pra saída.
- Por que você mente tanto pra si mesma? Me diz o que eu tenho que fazer pra você me perdoar Cloe. - ergue meu rosto,  com as mãos segurando minhas bochechas. - Eu faço qualquer coisa.
Repenso bem, e sinto que dessa vez, eu precisava ser racional.
- Eu sinto muito, mas eu não posso fazer isso, não posso fingir que tudo aquilo não aconteceu Luka. - seguro suas mãos. - Você não teve culpa, mas eu simplesmente não posso Luka.
Meu sorriso foi breve, e aos poucos fui me afastando da biblioteca.

Flash back off.

- Sinceramente, eu vou falar isso para o seu bem. - olho no fundo de seus olhos. - Não culpe uma pessoa que não teve nada haver com seu sofrimento.
Seu olhar soava tão dolorido. Uma lágrima solitária chega escorrer pelo canto de seu olho.
- Eu não sei se consigo fazer isso, toda vez que eu olho para ele, e pra isso. - aponta pra sua cicatriz. - eu lembro do inferno que eu passei.
- Exato, "passou" agora é hora de você ser feliz, e talvez essa felicidade esteja  nele. - acaricio seu cabelo.
- Mas, e papai? E o casamento arranjado? E se isso der certo? Você acha mesmo que eu seria capaz de abandonar o cara que eu gosto a mais de três anos.
- Viva o presente, o futuro vocês resolvem, teste ele, e se der certo, aproveite sua felicidade. E outra, que se dane seu pai, e essa merda de casamento arranjado. Se servir de consolo pra ele, Luka pode ser bem mesquinho, é rico, e inteligente.
Gargalhamos juntas, e logo vejo sua expressão se relaxar.
- Obrigada.