My lady pt2

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Oii meus amores! Tudo bem com vocês? Espero que curtam o quinquagésimo sétimo capítulo de " My dream come true".
Não esqueçam de deixar seu voto!
Vamos lá💌

Dallas, Texas🌍
20:23 pm ⏰
Lis Evans:

Minha cabeça latejava repetidamente, o que me obrigava a abrir os olhos.
Eu estava em casa, mas como? Tento me levantar, falhando miseravelmente.
- My lady... - estava delirindo, ou ele estava realmente parado em minha frente.
- Ren? - fico confusa, era um sonho?
- Está se sentindo melhor? - indaga, e noto que tudo estava diferente.
A casa organizada, totalmente impecável. Eu me encontrava em um dos sofás e um lençol me cobria, não me lembro de ter feito nada.
- O que aconteceu? - me obrigo a ficar de pé, mas uma vertigem toma conta de mim, e me vejo prestes a cair novamente, se não fosse os movimentos ligeiros do Ren.
Suas mãos estavam em minha cintura, e ele perto demais. Seus olhos encaravam os meus profundamente, o que me deixa atordoada e envergonhada ao mesmo tempo.
Me separo do seu contato físico assim que tenho uma certa estabilidade.
- O que faz aqui? O que aconteceu? - pergunto curiosa.
- Você desmaiou. - diz. - No meio da rua sendo mais específico. - acrescenta.
Meu Deus, que vergonha!
- Coincidentemente eu estava passando pelo mesmo lugar e consegui te ajudar. - ele desvia o olhar, enquanto coçava a nuca desajeitado.
Ele não estava me...
- Você tava me seguindo? - disparo e ele não nega.
Ren é um péssimo mentiroso quando quer.
- Desculpa... - profere.
- Tá. - dou de ombros, indo até a cozinha. - Você me ajudou, então, vou relevar esse pequeno detalhe.
Abro a geladeira, pegando um pouco de água.
- Quanto tempo? - observo que lá fora já era noite. - Fiquei desacordada?
- Umas 8 horas, eu acho. - afirma e eu me surpreendo.
Agora me sinto muito melhor, a quanto tempo não sabia o que era dormir dignamente.
Tomo um comprimido nas mãos e engulo.
- Você está doente? - sentia seus olhos queimando em minhas costas.
- São apenas crises de enxaqueca. - respondo brevemente.
- Já foi no médico? - continua e eu rio.
- Agora se importa? - ironizo.
- My lady...
- Elisabeth! - corrijo, o encarando de volta.
Silêncio...
Respiro fundo, não posso descontar meu estresse nele, por mais que eu queira e muito.
- Olha Ren, eu agradeço, sério, do fundo do meu coração, muito obrigada por ter cuidado de mim. - profiro, olhando ao meu redor. - E por ter feito isso. - aponto ao meu redor, a casa estava em perfeito estado, e não existe outra explicação a não ser ele. - Mas agora, não é o melhor momento, então por favor, vaí embora. - peço.
Ele parece surpreso e busca palavras, mas não as diz.
Lorenzo se vira, e caminha até a porta. Ele calça seu tênis e abre a porta. O sigo lentamente, pronta para fechar a porta, mas quando tento, sou empedida por sua mão.
- Não! - diz.
- Lorenzo... - escoro a cabeça na porta, realmente estava cansada demais para isso.
- Só me escuta, e depois pode até chutar minha bunda, ou até mesmo me dar um tapa, mas me deixa falar, por favor. - sua voz mansa e dolorosa me convencem.
- 5 minutos. - estipulo.
A porta era o que nos separava, sem ser sua mão, não conseguia vê-lo, mas conseguia sentir, e noto o quanto ele fez falta.
- Eu não queria ter dito aquilo para você, eu realmente não queria. Eu fui o cara mais estúpido do mundo no momento em que te maltratei e não tenho dúvida disso. Mas por favor, tenta me entender... - ele respira fundo e pesadamente. - Eu perdi uma pessoa muito importante para mim, alguém que eu não tive ao menos a chance de me despedir, e isso me destruiu, especialmente por eu não saber lidar com perdas. - sussurra a última parte. - Mas quando você saiu daquele quarto... - suspira. - Eu senti meu coração se desfazer, pois eu entendi que não há mundo sem você my lady. - concluí e meu coração se estilhaça. - Todas as perdas podem ser suportáveis, menos a sua. - diz. - Lis, eu não posso viver sem você, muito menos sabendo que você pode estar me odiando nesse exato momento.
Minhas mãos tampam minha boca e meu espanto. Ele não pode estar falando sério, não, ele não pode...
- Então, eu só te peço uma coisa, por favor, me perdoa, pois para mim não é possível existir com você me odiando. - declara.
Meu peito bate incontrolavemente, minhas pernas fraquejam e eu não consigo formar frases, eu não sei o que fazer. Estou em pânico, pois eu preciso falar algo, qualquer coisa, um grunido que seja e ele abrirá essa porta, eu sei disso, mas mesmo assim não consigo. Estou em choque, em um absoluto choque. Não sei se devo chorar e dizer que o perdoo, ou ao menos como devo reagir, meu mundo está girando, ele não estava mentindo.
A porta que nos separava se fecha, e noto que perdi a chance de lhe responder. Uma palavra, por favor...
- Ren... - saí um sussuro. - Eu te perdoo. - mas era tarde, ele se foi...

My dream come true!Onde histórias criam vida. Descubra agora