My dream come true!

Morte...

Oii meus amores! Tudo bem com vocês? Espero que curtam o sexagésimo oitavo capítulo de "My dream come true".
Não esqueçam de deixar seu voto!
Vamos lá💌

Dallas, Texas🌍
17:35 pm ⏰️
Lis Evans:

Minha querida estrela

Brilha estrelinha
O seu brilho não pode se apagar
Conforto me trás a sua luzinha
A sua luz está sempre à brilhar

Estrela é uma pessoa
Pessoa que virou estrela
A luz agora se faz branca
Mas antes foi vermelha

O céu a roubou de mim
A dor foi sem fim
Agora o que sobrou
Não consegue suprir a dor
(Poema de autoria: Raclas123)

Observo o céu nublado, e sinto como se visse meu coração representado por elas.
A casa estava fazia, a única coisa que restava era eu em meio a essa imensidão.
Me pergunto se a chuva que começa me incomoda, mas na verdade me alivia, pois leva minha lágrimas.
Estou construindo o destruído, novamente e novamente.
Esse poema que escrevi, não deu tempo de mostrá-la, e no final, serviu de dedicatória para ela.
Mamãe morreu.
Sim, aconteceu.
O luto me perseguiu, e agora aqui estou eu. No terraço de casa, após voltar do enterro.
Toco no pingente em meu pulso e após no colar em meu pescoço.  Esse poema era para você vovó, não imaginava que serviria tão rápido para outra pessoa.
- Amor. - a voz sossegada de Ren me chama do lado de dentro. - Posso ir aí?
Eu achei que ele já tinha ido.
- Sim. - não tento disfarçar, Ren me conhece de verdade.
Sinto seus braços me envolverem aos poucos.
- Eu sinto muito mesmo. - sussurra com o queixo escorado na minha cabeça.
- Eu vou ficar bem. - concluo, as sessões de terapia vai me ajudar com isso.
- Eu sei que vai, mas por enquanto, eu estou aqui por você. - me vira para ele.
- Eu te amo, ok? Sempre conte comigo para tudo. - beija minha testa.
A chuva estava fina, mas mesmo assim, estávamos encharcados.
- Vamos entrar? - sugere e eu concordo.
Tomo suas mãos e vamos em direção ao meu quarto.
- Tome um banho. - estende minha toalha.
- Você também, acho que tenho uma blusa e uma calça de moletom que te serve. - procuro na gaveta e quando acho, o dou.
- Obrigada, volto já. - acena, saindo do lugar.
Adentro o banheiro, me despindo logo em seguida. Eu estava tão cansada.
Um banho quente vai me ajudar...

Lorenzo Rossi:

Fecho a porta do quarto e desabo.
- Melanie.  - a chamo entre choro.
A Lis está tão mal, tenho que focar nela. Mas também não deixo de sentir um pesar na alma. A perda me machuca tanto...
- Meu Deus - sussuro. - Me dê forças para cuidar da minha garota.
Vê-lá desse jeito me destruía. Sinto meu coração em cacos e lamento tanto perdê-la.
- Eu tenho que ser forte... - lembro da promessa que fiz no hospital.  - Pela Lis, eu serei!