Família

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Oii meus amores! Tudo bem com vocês? Espero que curtam o vigésimo segundo capítulo de "My dream come true".
Não esqueçam de deixar seu voto!
Vamos lá💌

Dallas, Texas🌍
10:50 am ⏰
Lis Evans:

E finalmente chegou o melhor dia da semana, sábado! Um dia sem aula, compromissos ou responsabilidades. Apenas o dia perfeito para existir.
Abro a janela do meu quarto após longas 10 horas de sono, deixando o sol entrar no mesmo.
- Talvez eu devesse entrar na piscina. - reflito, enquanto escovava os dentes.
- 40 graus é pra poucos. - murmuro sentindo o calor insuportável do Texas mesmo com o ar condicionado ligado.
Coloco um maiô e um short jeans, pegando meu protetor solar e toalha pronta pra encarar um lindo dia na piscina.
- Bom dia tia! - a abraço por trás e ela retribui.
- Bom dia minha filha, aceita comer algo? - indaga e eu nego.
- Só uma barrinha de cereal tá ótimo. - pego a de sabor banana, indo pro lado de fora.
- Você vai desaparecer se continuar comendo mal assim Lis. - repreende fazendo aquelas expressões de mãe preocupada.
- Falta pouco pro almoço, não se preocupe. - digo, começando a espalhar o protetor pelo meu rosto.
- Se você diz. - se dá por vencida.
Desço pela escada, sentindo aquela água morninha deliciosa em contato com a minha pele.
Isso que é vida!
Acho que voltei a ser uma criança de tanto que eu mergulhei.
- Coitado do moço que for limpar isso. - estoro uma bolha de creme. - A água tá só o creme. - sorrio, passando a mão pelo meu cabelo. - Pelo menos tá hidratado.
Apenas um dia comum na vida de uma cacheada.
Seco minhas mãos, pegando meu celular. Me escoro na borda e tiro uma foto para enviar para Cloe. Nesse momento se não me engano ela deveria estar assistindo alguma série ou algo do tipo.

Mensagem:
Me💌: Foto* Ai ai💅
Cloe❤: Não tenho inveja cobra, estou praticamente no Alasca de tão gelado que o ar deixou meu quarto.
Cloe❤: Foto* E pra melhorar assistindo meu doraminha😘

Sorrio de sua reação, vendo uma sombra sobre mim. Me viro, me deparando com mamãe sentada na borda da piscina.
- Mãe? - fico surpresa, e tenho certeza de que estou alucinando.
- O dia está lindo não? - reflete olhando para o céu.
- Sim? - respondo um pouco confusa.
Ela? Em casa? Conversando comigo? Respirando ao meu lado sem estar com a mente no trabalho? Talvez eu esteja enlouquecendo.
- O que acha de almoçarmos fora hoje? - sugeriu.
Isso é sério?
- Claro, pode ser... - digo sem tanta empolgação.
Provavelmente ela desistiria no meio do caminho por conta de algum serviço no trabalho.
- Você parece estranha, está tudo bem? - indaga, focada em mim.
- Ah sim, claro. - confirmo. - só estou um pouco surpresa. - murmuro.
- Certo, então não demore muito, podemos sair daqui 1 hora, tudo bem pra você? - se vira, indo entrar na casa, apenas esperando minha resposta.
- Ok, até mais tarde.
Ela realmente está falando sério? Não é possível. Mamãe praticamente mora no escritório, pois sempre chega tarde e saí cedo...
Talvez eu devesse confiar nela, pelo menos por hoje, não é?

Lorenzo Rossi:

- E esse aqui, sou eu? - fico confuso tentando desvendar o desenho de Luna.
- Não Renren, esse é o papi, você é esse. - aponta para uma pessoa do seu lado.
- Por que você desenhou ele? - fico intrigado, ela ainda conseguia lembrar dele.
- Por que nós somos uma família Renren. - sorri de forma encantadora.
Eu odeio você Paul Rossi, odeio por ter abandonado essa criança tão doce...
Meu pai, se é que posso lhe chamar assim, se divorciou da mamãe a um ano, para ficar com uma mulher qualquer. Ele a "visitou" até alguns meses atrás. Depois disso, foi comprar um cigarro e nunca mais deu sinal de vida. Com isso nada mais nos prendia na Itália, então voltamos para a terra natal da minha mãe, Dallas. Eu e Lina primeiro, e depois mamãe com Luna. Agora moramos na nossa antiga casa, eu vivi aqui até os meus 8 anos, depois fui para a Itália. Minha história pode ser um pouco complicada, pois nasci na Itália e fiquei lá por apenas três meses, para depois virmos para Dallas, assim vovó ajudava minha mãe com seu filho primogênito. Lina nasceu 2 anos depois, mas mamãe preferiu que ela estuda-se nas escolas italianas, pois são melhores teoricamente, então por fim fomos para Itália, e só retornamos agora, após 13 anos.
- Ô bobão! - Lina estrala os dedos em frente ao meu rosto. - Vamos! - chama.
- O que? Para onde? - me ergo da grama.
- Shopping, a maninha quer comer batata frita. - ri, olhando para o pequena em seu colo.
- Vamos Renren, mamãe vai dar batata frita para a Lulu, mas eu deixo um pouco para você Lili. - sorri.
- Oh muito obrigada princesa piedosa. - beija seu rostinho, indo até o carro.
- Toma! - mamãe joga a chave. - Finalmente a maternidade dando lucros. - afirma alegremente, indo para o banco do passageiro.
- Um pouco caótica, mas muito feliz, essa é a minha família!

My dream come true!Onde histórias criam vida. Descubra agora