Briga

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Oii meus amores! Tudo bem com vocês? Espero que curtam o quinquagésimo terceiro capítulo de " My dream come true".
Não esqueçam de deixar seu voto!
Vamos lá💌

Dallas, Texas🌍
13:15 pm ⏰
Lis Evans:

Bato algumas vezes na porta de seu quarto e não ouço respostas.
Será que ele está dormindo?
Bato outra vez.
- Pode deixar na porta, mãe. - sua voz cansada e rouca responde de dentro do cômodo.
- Ren. - balbucio seu nome. - Sou eu, Lis. - digo.
Seu silêncio foi terrível, pelo menos para mim, foi. Ouvir seus passos até a porta me gerou uma pontada de esperança.
Ele destrancou a porta, mas não a abriu ou se revelou através dela. Creio que posso entrar, não?
O quarto estava escuro, se não fosse de dia eu não conseguiria enxergar nada.
Ando devagar até uma mesinha, deixando a bandeja lá.
- O-o que você tá fazendo aqui? - pergunta, diretamente.
- Queria saber como você está... - respondo, ainda não tive coragem de observá-lo.
Escoro a porta, respirando fundo. Encontrar seus olhos esmeralda não foi difícil, o complicado foi lidar com a dor que senti quando o vi. Ele estava acabado. Usava uma blusa preta e calça de moletom cinza, seu cabelo bagunçado, e seu rosto um pouco inchado, ao redor de seus olhos estava vermelho, sua pele perfeita agora possuía fios ruivos, ou melhor uma leve barba a fazer.
Ele quebra o contato visual quando viu minha reação.
- Ren. - meu coração estava apertado. - O que aconteceu? - indago, com uma voz calma.
Me aproximo de sua cama, ele estava escorado na cabeceira.
- Por que veio aqui? - contorna a pergunta, ele estava agindo friamente, isso era estranho.
- Já disse, queria te ver. - repito e um riso irônico saí de seus lábios.
- Aconteceu alguma coisa, não é? - toco em seu rosto, mas ele nega, e isso me assusta.
- Sim, aconteceu. - responde dolorosamente. - Aconteceu a pior coisa que poderia acontecer, satisfeita? - me olha com desprezo.
- Lorenzo? - me ergo.
O que raios deu nele?
- Ah me desculpe pela recepção, não foi tão calorosa com você está acostumada, não? - passa a mão pelo rosto.
- Já me viu, pode sair, por favor. - dá de ombros, sentando na outra extremidade da cama.
- Você perdeu a cabeça? O que deu em você?
- EU NÃO SEI TÁ! AGORA, SAÍ! ANDA! - aponta para a porta. - Eu não pedi para você vir aqui, eu não te obriguei a vir, veio porque é intrometida, nem sei por que se preocupada, não temos nada.
Fico paralisada. Quem é esse cara?
- Quer saber. - ando até a porta. - Pode apodrecer aqui, eu não tô nem aí. - bato a porta.
Lídia e Lina me aguardavam no andar de baixo. Assim que me viram, perderam o resto de esperança que havia.
- Eu sinto muito. - pego minhas coisas. - Mas eu não posso fazer nada por esse garoto. - calço meus sapatos. - Eu faria tudo pelo Ren, mas esse ai, não é ele.

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