August
The Plaza Hotel
5th Avenue at, Central Park S.
New York, NY3:00 AM
POV Clare.Já disse alguma vez que vinho definitivamente é o meu veneno? Se não disse, vinho é o meu veneno. Estou com meu corpo pegando fogo. Não tenho juízo, talvez não tenha mais nem o pudor.
Martijn não está diferente e eu anseio por ele dentro de mim, com força, talvez até com raiva. Quero ele por inteiro, com uma brutalidade que pesa no meu ventre.
"Desde quando está molhada assim?"
Desde sempre, Amor... Por você? Desde sempre.- Desde que te vi nesse smoking. - Eu sorri e ele também.
Senti seus dedos no ápice entre minhas coxas e arfei em seus lábios, quando dois deles deslizaram para minha entrada. Eu reúni minhas forças e não gritei mas meus olhos rolaram dentro das órbitas. Quero que ele entre, apenas que entre.
A boca dele voltou para a minha e eu o beijei com vontade. Ele movimentou os dedos e os colocou dentro de mim. Dois deles. - Ain meu Deus... - Eu parei de beija-lo e gemi alto. Ele beijou o meu pescoço e me tocou com vontade. Eu estava com os olhos revirados tentando puxar o ar pela boca até que tudo que senti foi a ausência dele dentro de mim. Sua mão estava com os dedos encharcados e ele fez questão de me mostrar quando os colocou na boca. Eu iria devora-lo se não fosse pelo apito do elevador e som das portas abrindo.
Martin segurou a minha mão e me puxou pelo corredor parando em frente a uma porta.
Ele tateou os bolsos em buscar do cartão chave e eu me concentrei em respirar.
- No esquerdo. Está do bolso esquerdo. - Eu disse enfiando a mão no bolso dele e tirando o cartão encaixando na porta ainda ofegante. Ele passou a mão pelo cabelo e eu empurrei a porta entrando na ante sala pouco iluminada. Escutei a porta ser batida e em seguida a tranca ser fechada.
Me virei para ele e seus lábios logo estavam nos meus. Circundei seu pescoço com um dos braços e com o outro eu tirei um ombro do paletó. A mão dele apertava a minha bunda me mantendo presa a ele e na ponta dos pés. Ele tirou o outro ombro e eu joguei o terno longe.
Suas mãos me empucionaram para cima e eu cruzei minhas pernas ao redor da cintura dele.
- Clara... - ele disse meu nome como algo sagrado. Pelo menos parecia sagrado agora na boca dele. - Hoje eu quero...- Eu ataquei o pescoço dele. - Eu quero acabar com você. - Ele disse e voltou a me beijar, nossas línguas estavam em uma sincronia frenética, não me incomodei quando escutei algumas coisas caírem e eu fui colocada sentada sobre um aparador. Ou talvez seja uma cômoda. Eu não sei e não me importo. Minha preocupação é apenas abrir a calça dele.
Soltei os suspensórios jogando em algum lugar. Em seguida abri o botão invisível da calça social e pus minha mão por baixo da peça íntima que ele usava. Ele beijou o meu pescoço e empurrou o meu colo com cuidado para que eu me deitasse.
É uma mesa. Eu estou sobre uma mesa.
Eu arfei quando ele subiu o meu vestido e desceu a minha calcinha.
- Essa é linda. - Ele disse colocando ela sobre a mesa.
- Obrigada. - Eu falei e sorri. Martin puxou meu quadril para beira da mesa e se pôs de joelhos no chão.
Senti a língua quente dele em contato com minha intimidade e não me contive em gemer então tapei minha boca. Ele parou o que estava fazendo e arrancou minha mão da boca segurando ela no meu quadril.
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The Pain of Love | Martin Garrix
Romance-O amor dói. É um fato inquestionavel. Corações se partem durante a jornada tudo que temos que fazer é encontrar alguém no qual as partes se encaixem com as nossas.