Capítulo 22 - Ninguém vai odiar nada.

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July 3rd.
Amsterdam, Netherlands.
9:34 am.

POV Martin.

Já acordei faz quinze minutos, mas continuei deitado por que queria secar o sono da Clare. Ela está dormindo tão lindinha.

Clare se mexeu na cama querendo acordar e eu apenas observei. Logo as duas bolinhas castanhas se fizeram presentes e se encontraram com os meus olhos.

- Bom dia... - Ela disse com a voz rouca de sono. - Está acordado a quanto tempo?

- Bom dia, não dormi. Você ronca muito. - Ela riu.

- Cala a boca, eu não ronco. Já você... - Eu não ronco não.

- Mentira. Eu não ronco.- Ninguém nunca reclamou dizendo que eu ronco.

- Quando você vai dormir muito cansando, você ronca. Não é muito alto, mas ronca. - Duvido. Ela se sentou na cama se espriguissando. - Vamos tomar café? Eu estou com fome...

- Vamos. - Nos levantamos e seguimos caminho até a cozinha principal mesmo. Clare separou os ingredientes começou a fazer nosso café da amanhã. Eu observava tudo com atenção. - Onde aprendeu a cozinhar ?

- Vendo as outras pessoas fazendo, as vezes receitas da internet... eu cuidava do meu irmão e da casa, para que minha mãe pudesse trabalhar tive que aprender e acabei tomando gosto pela cozinha. - Acenti.

- Sua comida é muito boa...

- Obrigada. - Agraceu fazendo com atenção o café dela. Eu não costumo tomar café, mas o da Clare é o melhor. A torradeira colocou os pães para fora e ela colocou em um prato com ovos e bacon que tirou da panela.

- O seu... - Me entregou o prato. - E esse é o meu. - Ela se sentou do meu lado na bancada. Comecei a comer e estava muito bom.

- Amor, está uma delicia.

- Obrigada...

- Estava pensando, quer passear hoje ? - Ela acentiu.

- O que fariamos ?

- Pensei em dar uma volta de barco, só eu e você.

- Eu quero...

- Beleza, vamos depois do café...- Ela sorriu e acentiu.

•••

POV Clare.

Estou colocando coisas para comer dentro de uma bolsa térmica, aqui na cozinha.

- Acho que já está bom. Coloca esse vinho aqui. - Ele me entregou o vinho. - Ah calma, a minha cerveja também.

- Esse dá pra levar na mão. Tem que colocar as taças aqui ainda. - falei pondo duas taças na bolsa. - Vamos... tudo pronto. - Ele acentiu pegando a bolsa e pondo no ombro.

- Amor, pegou o casaco ? - Droga esqueci. Trouxe um monte de casacos e roupas de frio, o que foi um erro grotesco. Anne errou nas contas e achou que estáriamos no outono, eu chequei na internet e estava dizendo que estava fazendo frio, o problema e que foi só por três dias, o que significa que está quente hoje, por que estamos NO VERÃO ! fez um dia bem quente ontem aqui em Amsterdam, tive sorte de ter trago um vestido. Mas agora está realmente esquentando. O bom foi que o Martin guardou algumas roupas minhas e entre elas tinha um short Jeans, Tenho que levar um casaco mesmo assim, andar de barco significa vento gelado e vento gelado significa frio.

- Não... chama o elevador que eu já vou indo. - Ele acentiu. Corri até o closet e peguei uma um casaco de moletom e ziper simples. - Voltei ! - Falei fechando a porta do Hall e entrando no elevador. Descemos até a garagem e lá em baixo o Martijn jogou a chave do carro na minha direção.

The Pain of Love | Martin Garrix Onde histórias criam vida. Descubra agora