Capítulo 28- Não posso mais negligenciar...

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July, 19th. 2022.
New York Presbyterian Hospital.
Manhattan, New York.
8:46pm.

Horário dos EUA.

- Mandou me chamar, Dr.Thomas ? - Ele disse e virou a cadeira para mim.

- Sim. Estou com um problema nos prontuários, a Dra.Roberts disse a mim, que você já tem prática. - Acenti. - Bom, quero enviar o protuario daqui. - Ele apontou para o computador. - para cá. - Apontou para o tablet. Parei do lado dele pegando o mouse.

- É só clicar aqui, e aqui. Agora vai ser enviado para o Tablet. - Disse eviando o prontuário. - É isso...

- Ok, Obrigado. - Ele disse salvando e fechando arquivo. - Está liberada, nosso turno acaba aqui. - Acenti. Ele se levantou e eu passei na frente dele saindo da sala, andei até o vestiário e me troquei, quando eu já estava pronta, meus colegas internos chegaram para se aprontar para ir embora. Peguei minha bolsa, andei até a saída de funcionários e saí pelo estácionamento coberto do hospital. Estou escutando passos atrás de mim e olhei para trás. " Merda, é o George." Coloquei minhas chaves entre os dedos e andei mais rápido. Ele destrancou a BMW preta e tudo que passa na minha cabeça é que se ele quiser, consegue colocar meu corpo na mala da X5 com facilidade.

- Quer uma carona, Clara ? - Ele disse chegando do meu lado.

- Não, obrigada. - Nem olhei para ele.

- Tem certeza, vai chover e daqui a pouco escurece. - E entrar no seu carro e deixar você saiba onde eu moro, é bem seguro...

- Não quero a carona, Dr.Thomas. Muito Obrigada. - Ele segurou minha mão chamando minha atenção.

- Entra no carro, Clara. Eu não mordo... - Ain meu Deus, por favor. Cuida de mim.

- Obrigado, George. Eu não moro longe e eu já chamei um Taxi. - Falei e ele soltou minha mão e deu um sorriso, provavelmente reparou que não ia funcionar.

- Bom, então... Até... segunda. - Ele disse apertando com suavidade o meu queixo e eu acenei. - Tchau Clare. - Virei de costas e andei até a saída. Já na calsada, eu por ser muito azarada começou um dilúvio em Nova York. Abri minha bolsa, já começando a ficar completamente encharcada. Puxei o guarda chuva e e abri ele sobre a minha cabeça, não que tenha feito muita diferença, já que já estou toda molhada. Andei pelas longas quadras de Nova York, até a estação de metrô.

•••

Parei embaixo do pequeno telhado da entrada do Apartamento, e lembrei que a chave está na bolsa e provavelmente no fundo dela. Apertei os seis dígitos, da senha da entrada e aporta se destrancou para mim, raramente eu uso esse sistema de senha. Acho chave mais prática. Até por que aeu nunca acerto a senha de primeira.

Apertei e torci a barra da minha camisa na planta do hall e também a calça. Sequei as solas do meu autentics no tapete e subi pelo elevador, procurei a chave enquanto subia os andares, e já no décimo andar, saí e andei até o meu ap. Destranquei a porta, joquei minha mochila preta em cima da bancada, graças a Kanken Fjällräven, minhas coisas estão secas.

Tirei meus sapatos molhados e coloquei na lavanderia. Tirei minhas roupas, torci e coloquei na secadora. Andei de calcinha e sutiã, até o closet e peguei meu pijama, tomei um comprimido de calmante que deve fazer efeito até a hora do banho. Coloquei uma lasanha congelada no microondas e coloquei para cozinhar.

Enchi a banheira com água quente, e entrei nela. Aquecendo meu corpo, que está frio por conta da chuva. Tomei meu banho, sequei meu cabelo, comi minha lasanha e me joguei na cama afim de dormir até não aguentar mais.

•••

July, 19th. 2022.
Stmpd Rcrds.
Amsterdam, Netherlands.
6:16pm.
Horario de Paises Baixos.

The Pain of Love | Martin Garrix Onde histórias criam vida. Descubra agora