Capítulo 40 - Está tudo perfeito, Amor.

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Stmpd Rcrds
Amsterdam, Netherlands.

1:34 PM

POV Clare.

Abri a porta da frente da produtora segurando minha bolsa e a Margarida na mão. Anelise está vindo logo atrás de mim então segurei a porta para ela entrar.

— Bem vindas! — A secretaria disse sorrindo. — Senhorita Rodrigues, o senhor Garritsen já está a sua espera no escritório dele.

— Obrigada! — Falei seguindo direto até a sala dele.

Passamos, por algumas pessoas que se entreolhavam mas ignorei e segui caminho até o escritório.

— Hey, hey! Onde vocês duas pensam que vão? — Louis disse nos parando na área de descanso.

— Loui! — Falei indo até ele e o abraçando.

— E aí, Clarinha. Como vai?

— Bem e você?

— Aturando o seu namorado de mau humor. — Ele revirou os olhos. — E você Ane?

— Bem, vim empatar o almoço dos dois. Quer vir comigo?

— Vamos almoçar no centro. Quer vir com a gente? — Perguntei.

— Se o Martijn pagar eu vou. — Nos rimos. — Aquele mão de vaca... Brincadeira. Vocês vão agora? — Acenti. — Então eu vou também. Só vou pegar meu celular.

— Então combinado. — Falei e voltamos nosso rumo ao escritório. Passei por algumas pessoas trabalhando e cumprimentei. Recebi cumprimentos de volta. Algumas pessoas eu já conhecia, outras não.

Bati na porta antes de entrar e escutei o Martin lá dentro.

— Pode entrar, Amor. — Abri a porta e passei por ela. — Olha só se não é o amor da minha vida. — sorri e Anelise veio atrás de mim. — O amor da minha vida e o bicho papão, o equilíbrio é tudo.

— Cala boca seu bundinha mole. — Anelise falou se sentando no sofá, graciosamente. Com o tanto de besteira que sai da boca dela, nem da pra imaginar a pura elegância que ela é.

Me aproximei do Martijn e dei a ele um selinho.

— O que é isso? — Apontou para flor.

— Trouxe pra você, junto com isso. — Entreguei a ele uma garrafa de água junto. — Hidrate-se!

—Sabia que não pode exercer medicina aqui? Nos Países Baixos. Então larga do meu pé, mulher. — Ele disse bebendo a água. — Bonita a flor.

— Ganhei do florista.

— Ah é?

— Sim, pelo meu holandês grotesco. — Ele riu.

— Era um florista bem gato. — Anelise disse. — Ficou caidinho na tua gata.

— Cala a boca. — Falei e coloquei a flor dentro da outra garrafa com um restinho de água.

— Hum, depois eu vou lá, mostrar que você já é muito bem acompanhada, senhorita Clare. — Ele apertou minhas bochechas. — Agora vamos almoçar!

— Eu ouvi falar de comida? — Loui entrou na sala.

— Nem vem...

— A Clare ja me convidou e todos aqui sabemos que é ela que manda, chefe.

— Exatamente, vamos Loui. — Disse puxando o Martijn comigo.

•••

POV Martijn.

The Pain of Love | Martin Garrix Onde histórias criam vida. Descubra agora