Capítulo 30 - Está tendo uma recaída ?

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August, 2nd. 2022.
New York Presbyterian Hospital.
Manhattan, New York.
1:57pm.

Quarta-Feira.

POV Clare.

- E qual estajo vem agora ? - Dr.Thomas perguntou e embora eu saiba a resposta estou sem ânimo algum para responder. Eu nunca quis tanto não estar em uma aula teórica. - Ninguém sabe ? - De tudo que está passando na minha cabeça, o mais presente é a tarde de ontem...

Flashback on.

- Eu estarei de volta as cinco... é um consulta rápida. - Thomas bufou.

- Não posso dizer não, então... as cinco em ponto. - Acenti.

- Obrigada.

•••

- Nome do paciente ? - Á recepcionista perguntou sem me olhar.

- Clara Helena Rodrigues. - Eu disse ela digitou.

- Aqui está Senhorita Rodrigues... - Ela me entregou um papel.- Basta esperar aqui, seu médico vai te chamar. - Ela disse sorrindo e eu acenti me sentando sozinha na sala de espera. Escutei a porta se aberta e um garoto de uns de desesseis anos saiu da sala. - Tchau, Caleb...

- Tchau, Dr.Butter. - Eles riram e o menino foi embora.

- Senhorita Rodrigues...

- Olá, Dr.Butler... - Ele deixou a porta aberta para eu entrar.

- Faz bastante tempo que não te vejo, Clara. Confesso que fiquei surpreso quando você quis marcar consulta. - Eu acenti me sentando na poltrona e colocando minha bolsa no chão, segurando a almofadinha da poltrona. - O que te trouxe aqui hoje ?

- Prometi para uma amiga que voltaria aqui. - Ele acentiu abrindo minha pasta.

- Foi a Anne ?

- É foi ela.

- Nas últimas vezes que veio disse que a Anne é bastante protetora.

- É, ela é.

- Ela percebeu algo que talvez quisesse te proteger ? - Acenti. - O que é ?

- Eu. Eu mesma. - Ele acentiu.

- Tem tido crises ?

- Sim.

- Quando ?

- A algumas semanas, eu me senti mal em uma viajem, para ir e para voltar, durante ela eu não dormi muito bem.

- Só essas ?

- Não, Sábado eu tive uma daquelas crises terriveis.

- Como passou por ela ?

- Tomei um calmante. - Ele acentiu.

- Qual ?

- Amitripitilina. - Ele acentiu. - Mas eu não escolhi. Foi no tato. - Ele acentiu de novo. - Mas... quando eu tomei, dormi e a crise passou, eu me senti... bem.

- Bem como ?

- Feliz, eu não me sentia assim a algum tempo. Foi aquela sensação de que o dia estava sorrindo para mim. - Ele acentiu e anotou na pasta. - Tomei outros calmantes de algumas semanas para cá, Diazepam e Clonazepam. Quase todas as noites, tenho tido insônia e tenho tomado. - Ele acentiu franzindo o cenho e olhando para pasta.

- Vamos recapitular... Me conte, o que aconteceu desde que você veio aqui da última vez ?

- Aconteceu bastante coisa, nem sei por onde começar.

The Pain of Love | Martin Garrix Onde histórias criam vida. Descubra agora