April, 31th.
Manhattan, New York.
Upper West Side.
8:02am.POV Martin.
Eu nunca dormi tão bem. Abri os olhos devagar por conta da claridade do quarto, quando ela acorda ainda está escuro, acredito que por isso as cortinas são tão finas. Passei os braços pela cama, sei que ela não está aqui, mas ela levantou tão cedo e eu estava com tanto sono, que não sei se foi um sonho ou se realmente aconteceu. Me sentei na cama e encostei na cabeceira. Olhei o quarto e vi que ela deixou um bilhete na mesinha de cabeceira. A caligrafia perfeita, esticada e baixa. Nem parece de uma médica.
" Mandei mensagem mas vi sei celular molhado na cozinha então estou deixando o bilhete. Bom dia, ( risos ) fiz panquecas para o café deixei as suas dentro do forno é só aquecer. Tem mel, calda de chocolate e uma geleia de morango na geladeira se quiser comer com as panquecas. Ah tem manteiga também..."
Amo as panquecas dela.
" Não vou almoçar em casa, mas se quiser comer tem comida pronta, tem congelada também, você quiser sair ou pedir algo... bom fique a vontade. Não sei se suas roupas estão molhadas, se estiverem, no fundo do closet tem as que você esqueceu, estão lavadas. Coloquei seu celular em um pote com arroz na cozinha, pra ver se sai um pouco da água. Espero que funcione. beijos de Clare. "
Arroz no celular ? Essa é nova vou perguntar a ela sobre isso. Dobrei o bilhete e coloquei na minha mochila, não sei por que mas quero quardar esses mimos que ela faz. Me levantei e arrumei a cama da melhor forma possível, sei que ela gosta da organização dela. Fui até a cozinha e comi as panquecas perfeitas com a geléia de frutas vermelhas que parecia ser caseira e estava deliciosa. Tomei banho e coloquei peguei uma roupa na minha mochila, vou passar no hotel para pegar minha mala e já vou almoçar por lá mesmo. Peguei meu celular no tal arroz e realmente funcionou, essa garota é genial.
•••
New York- Presbiterian Hospital.
8:30am.POV Clare.
Saí de casa atrasada de novo, dormir com ele estava tão bom que resolvi ficar mais um pouco na cama. Vim de metrô de novo e tenho certeza que dessa vez o Elliot vai dormir na porta do meu prédio, ele morre de medo de me deixar sozinha na ruas de Manhattan, Irmão mais velho do grupo, sempre cuidando de mim e da Anne.
Falando nele e na Anne os evitei o dia inteiro. Um site de fofocas divulgou que Martin chegou na cidade ontem, fotos dele no aeroporto estão pela internet. As pessoas já estão achando estranho ele estar tanto em Nova York, já sabem que ele foi em restaurantes, no parque e nos Museus com uma garota "misteriosa", só não sabem que sou eu ou melhor, quem eu sou. Não tem fotos nossas por enquanto, então não tenho com o que me preocupar. Anne e Elliot estão atrás de mim desde que cheguei, eles sabem que Martin está aqui por causa de mim.
-Achei você... - Elliot falou paramdo na porta da sala de suprimentos. - Está fugindo desde que chegou, isso já te entregou Clare... - Droga...
- Eu... eu não estou fugindo. Só tenho que trabalhar. - Falei tentando sair mas Anne apareceu.
- Nem pense nisso, você vai me falar por que Martin Garrix está em Nova York.
- Ele tem a vida dele e vai onde ele bem entender. - Falei e Anne e Elliot reviraram os olhos e fecharam a porta da sala de suprimentos.
- Desembucha Clare, você é pessíma mentirosa. - Anne disse. - Ele está na sua casa não é ? -Sentei na escadinha dobravel que tem na sala. E tapei meu rosto acentindo com a cabeça.
- Meu Deus o que ele está fazendo lá ??? - Elliot Falou.
- Ele veio pedir desculpas e dizer que na verdade ele só disse aquilo por que estava com medo.
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The Pain of Love | Martin Garrix
Romance-O amor dói. É um fato inquestionavel. Corações se partem durante a jornada tudo que temos que fazer é encontrar alguém no qual as partes se encaixem com as nossas.