14th, April.
Manhattan, New York.
New York- Presbiterian hospital.POV Claire
- Por que escolheu ser médica?
- Gosto de cuidar das pessoas. - Disse simples e dei de ombros.
- Sempre quis ser isso? - Expirei relaxando os ombros.
- Já quis ser muitas coisas, mas me identifiquei mesmo com medicina... E você sempre quis ser músico?
- Não, comecei com isso quando tinha oito anos, antes eu queria ser muitas coisas que nem lembro mais. Talvez, trabalhar com cavalos. - Disse rindo.
— Veterinário?
— Nem Fodendo! Algo como... Ter um estábulo... é isso. Talvez cuidar da empresa de selos do meu pai e ter uns cavalos. — Eu sorri. Eu amaria ter cavalos. Embora tenha andado apenas uma vez.
— Eu amo cavalos. — desviei meus olhos do corte e o vi sorrindo.
— que você quis ser antes de ser cirurgiã?
— Astronauta e dentista. —:Sorri ao lembrar disso.
- Dentista? Astronauta eu entendo é um trabalho legal... agora, dentista? Sério?
- É uma profissão muito interessante ok? Tem algo contra dentistas? - Perguntei achando graça da reação dele.
- Tenho, odeio dentistas! Só não odeio mais do que aquele motorzinho infernal que os dentistas usam. - Disse sério e tudo que eu pude fazer foi gargalhar. Ele sorriu de volta e ficou me encarando. — Você tem um sorriso muito bonito...
- Obrigada, mas tem que dizer isso ao meu dentista ele teve muito trabalho. - Eu falei rindo.
- Credo, prefiro dizer isso a você. Me parece bem mais amigável do que um dentista. - Ri baixo de seu comentário.
Aos poucos o silêncio foi se fazendo presente e foi cortado pelo próprio Martijn.
- Desculpa pela pergunta da minha mãe hoje mais cedo. Sobre sua idade... Tenho certeza que ela não disse de forma pejorativa mas peço desculpas mesmo assim.
- Não foi nada. - E não foi mesmo.
- Não, eu vi que você ficou desconfortavél com a situação. - Ele insistiu. - Então... Desculpas.
- Relaxa, não é a primeira vez que acontece... Minha idade assusta a todos mesmo. - Falei sorrindo para descontrair o clima.
- Você esta errada Dra.Clara Rodrigues, não me assustei com sua idade. Não tem como me sentir assutado, não com toda a calma que você emana. Isso me passa bastante segurança... - Ele disse agora olhando nos meus olhos, e tudo que eu prestei atenção foi em como meu nome ficava lindo quando ele dizia com o sotaque holandês carregado... Não! Eu não posso! - Você demonstra ter tudo sobre controle. — Ele disse e eu tapei seu curativo.
- Obrigada, são anos de prática. Mas você não sabia minha idade quando me conheceu na emergência... Então não é muito válido dizer que não se assuntou com isso.
- Mas percebi que era mais nova que eu então, ainda é válido. - Ele disse se sentando de volta na cama já com o curativo feito. — Tem uma camisa limpa ali naquela gaveta. Pode pegar para mim? Por favor... — Assenti indo até o armário destinado ao paciência e peguei a camisa branca e limpa.
Voltei até e ele e abri o tecido entregando para ele que pegou a camisa e começou a coloca-la, o ajudei e ele se sentou mais próximo de mim.
— Percebi também que era muito simpática e... muito bonita também. — Droga. Droga. Não faz isso por favor não faz isso... Ele estava olhando bem nos meus olhos e eu congelei. Não espera um flerte justo agora... Claro que eu já havia percebido seus pequenos charmes, mas eu nunca esperei um... Clima.
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The Pain of Love | Martin Garrix
Romance-O amor dói. É um fato inquestionavel. Corações se partem durante a jornada tudo que temos que fazer é encontrar alguém no qual as partes se encaixem com as nossas.