Capítulo 15- Ela não está aqui.

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14 de abril
Aniversário de Martijn
Amsterdam, Netherlands.
8h10


POV Martin.

Acordei faz 5 minutos, Clare não está mais cama, eu queria que ela estivesse aqui eu agarraria aquele corpo e ficaria com ela na cama até a festa, mas ela não está e eu também não posso ficar, tenho que ir para a produtora trabalhar.

Quando eu finalmente tomei coragem para levantar e me sentar na cama, vi um bolinho e um cartão em cima da mesa de cabeceira, pela letra já sei que é da Clare.

"Fijne Verjaardag Martijn", ela desejou em holandês e meu coração derreteu, comi o cupcake de chocolate e me levantei da cama feliz, caminhando para o chuveiro e tomando um banho rápido, coloquei uma roupa aleatória para trabalhar e finalmente saí do quarto, andei até a sala de jantar e a mesa do café da manhã estava arrumada.

A Clare também não estava aqui. Peguei mais um sanduiche na bandeja e escutei a voz dela seguida de risadas de outras pessoas vindo da cozinha. Andei até lá e parei no batente da porta observando a cena.

Ela estava com o cabelo preso em um coque, usava a camiseta do Van Gogh, que finalmente achou e um jeans curto escuro e larguinho, suas mãos estavam sujas de trigo e ela cortava alguma coisa na bancada a sua frente, que eu suponho que seja massa de biscoitos.

Ela e a Ana, minha governanta, conversavam junto a Francis, meu cozinheiro, Marta, minha faxineira, Joe e Taylor, seguranças pessoais e motoristas, eles riam e interagiam muito bem.

Clare finalmente me viu na porta e sorriu.

- Bom dia Pessoal! - eles também disseram bom dia, eu entrei na cozinha e caminhei até a Clare.

- Necessita de algo senhor Garritsen? - Eles cismam em me chamar assim, eu não gosto, pareço um senhor de meia idade e me sinto meu pai.

- Não Ana, obrigado. Só estava a procura desse serzinho aqui. - Falei olhando de canto para Clare que riu.

- Bom dia Martijn. - Clare disse e eu dei um beijo na bochecha dela. - Eu te daria um abraço de feliz aniversário, mas ... - Ela falou levantando as mãos com trigo e eu ri.

- Obrigado pelo Cupcake e pelo cartão. Eu adorei. - Falei perto do ouvido dela e ela sorriu.

- Senhorita Clare, olhe aqui e experimente. - Francis deu uma colher para ela experimentar o que ele estava fazendo. Ele parece ter adorado ela, o que é bem, estranho já que ele detesta que mexam nas panelas dele, nem eu posso, se eu tocar é capaz dele fazer um molho de mim. Mas a Clare aparentemente é julgada digna de tocar nas panelas dele e opinar sobre o que ele está cozinhando, enquanto ainda está cozinhando, eu nunca nem tentei fazer essa graça.

- Está perfeito Francis, arrasou. - Não vou ousar pedir para experimentar por que é capaz de ele me fuzilar com os olhos.

- Do que estavam falando? - Perguntei e eles se entreolharam e seguraram a risada.

- Nada ...- Clare falou também segurando o riso.

- Eu vou indo arrumar as coisas ... - Marta saiu de fininho da cozinha escondendo o riso.

- Eu acho que eu tenho arrumar umas coisas na dispensa também ... - Ana saiu. Joe e Taylor foram saindo de fininho também aproveitando a deixa. Todos estavam saindo pela porta quando eu os parei.

- Ei ei, podem voltar, o que esta acontecendo? - Clare não aguentou e caiu na gargalhada. - O que...?

- Estávamos falando de você, sobre como você era à algum tempo. Mas combinamos que não poderíamos te contar, porém somos péssimos nisso. - Todos os outros riram também. Eu neguei com cabeça rindo.

The Pain of Love | Martin Garrix Onde histórias criam vida. Descubra agora