The Pain of Love | Martin Garrix

Capítulo 12- Isso é verdade ?

May, 11th
John F. Kennedy International Airport.
00:47

POV Clare.

-Senhor Garritsen, o voo está pronto. - O comissário anunciou na sala de espera.

- Vamos ? - Martin disse me puxando pela mão.

Estamos embarcando para Amsterdam, ele veio a trabalho para Los Angeles e cancelou minha passagem de comercial para ir com ele no jatinho. Estou nervosa por diversos motivos.

1-Estou indo para Amsterdam, um lugar que sempre quis conhecer. Literalmente realizando um sonho.

2- Estou entrando em um Jatinho. Já andei de avião mas não confio em aviões privados, me parecem perigosos. Estou morrendo de medo.

3-Vou conhecer a família e amigos do meu namorado. Estou com medo de eles me odiarem.

4-Daqui a alguns dias é o aniversário dele e meu presente não é nada grandioso, nunca dei um presente para ele não sei se ele vai gostar. Ele já tem tudo então meu trabalho ficou mil vezes pior.

5-Estou levando duas malas enormes cheias de roupas nas quais talvez eu não use sem metade, por que Anne entupiu minha mala com roupas caras e chiques dela, de acordo com a mesma estarei entre a nata da sociedade europeia. Tenho que estar bem vestida. O problema é que são roupas emprestadas se eu rasgo ou mancho uma roupa dessas vou ter que juntar dinheiro a vida inteira para pagar.

Dados alguns dos motivos, da para entender o por que que minhas mãos estão suando. Entramos no avião e os comissários me servem de milhares de coisas, eu nego tudo educadamente. Martin já me disse que posso aceitar se eu quiser, mas não estou acostumada a ser mimada assim. Nem mesmo ele me mimando eu consigo.

- Ei relaxa. - Falou pegando na minha mão. Acenti com a cabeça. O avião tremeu e começamos a acelerar para decolagem. Quando finalmente saimos do chão eu apenas fechei a persiana e me concentrei em não me lembrar que estou em um avião pequeno e que parece cair a qualquer segundo. - Clare não vamos cair. - Ele falou e eu acenti.

- Eu sei.

- Então volta a respirar você já esta ficando roxa. - Falou e eu ri.

- Desculpa.

- Você não perde a mania de perdir desculpa por tudo.

- Descul... ok eu vou parar. - Falei e ele riu. Ele soltou os cintos e estendeu a mão para mim.

- Vem, vamos dormir. Tem um quarto aqui. - Como assim um quarto ? Soltei o cinto e segurei a mão dele. Ele andou em direção a uma porta nos fundos do avião. Quando ele abriu, uma quarto pequeno com uma cama de casal simples, ele fechou a porta, tirou os sapatos e se deitou. - Vem, deita aqui. - Fiz o mesmo que ele e me deitei ao lado dele. - Achei que gostasse de viajar.

- Eu gosto, mas nunca andei em um jatinho, não confio em aviões pequenos, eles parecem de brinquedo. - Ele riu.

- Pode dormir, não vamos cair. - Acenti e fechei os olhos. Ele ficou fazendo carinho no meu cabelo e eu adormeci rapidinho.

•••

Uma tremedeira no avião me fez acordar. Olhei para o lado e Martin ainda estava dormindo. O relógio apontava duas e meia, a tela que mostrava o mapa, dizia que chegariamos em meia hora. Sai da cama e andei até o banheiro e peguei a minha necesserie, escovei meus dentes e lavei o rosto. Voltei para o quarto escutei uma batida na porta. Abri um pouco, era a comissária.

- Bom dia senhorita, pousaremos em poucos minutos.

- Bom dia, iremos para nossos acentos. Obrigada. - Disse e ela saiu. Fechei a porta e fui acordar o Martin. - Martijn...- Chamei beijando ele.