14th April.
Manhattan, New York.
New York-Presbiterian Hospital.
6:00pmPOV Martin
Claire estava saindo com os meus amigos pela porta quando eu disse que adoraria a companhia dela para o café.
Talvez eu esteja forçando a barra com ela...
Quer saber? Foda-se... quem eu to querendo enganar? Eu estou internado aqui desde as uma da manhã, agora são seis horas da tarde e eu já estou super afim daquela médica.
Talvez seja por que ela parece diferente... Bom ela é bem bonita e... Gostosa. Bom já transei com pessoas em menos tempo, então não ligo se já tentei beija-la em menos de um dia.
Mas ela parece difícil. Talvez seja por conta do trabalho dela, afinal ela é bem profissional... Mas uma hora ela vai ceder. Eu só errei o momento, e realmente me senti mal pela reação dela, não queria que ela se sentisse culpada.
Demorou muito mas ela voltou.
- Oi... sou eu de novo. - Claire disse entrando no quarto. Ela carregava um café em uma das mãos e em outra um notebook. - Seus amigos pediram para te entregar isso... - Ah... era o meu outro notebook.
- Obrigado. Vai me fazer companhia? - Perguntei apontando para seu café e depois para o meu lanche.
- Você pediu, certo? - Ela disse com um sorriso lindo e eu retribui. Claire caminhou até mim e colocou o notebook aos meus pés na cama. Depois soltou seu café e me entregou a bandeja. Pegou seu copo novamente e se sentou a cadeira de visitas que tem ao lado da minha cama e eu apenas observava cada passo dela. - Está tudo bem? Você não pisca a alguns segundos.
- Ah... eu só estava... quer dizer. Deixa pra lá estava pensando. - Falei denunciando que o motivo disso tudo era ela. - E como esta lá embaixo na emergência?
- Um caos... Tem gente correndo para tudo quanto é lado. Acidentes realmente feios. - Ela disse meio cabisbaixa.
- E você queria estar lá? Quero dizer, trabalhando. - Falei e pela primeira vez desde que ela chegou, ela olhou nos meus olhos. Ela está constrangida por hoje cedo e não posso culpa-la, eu também estou. - Eu estou trabalhando aqui, cuidando de você, mas é... eu queria estar lá, mas está tudo bem, é bom estar aqui. - Toda vez que ela diz cuidando de mim meu coração se aquece, ela é boa...
- Bom então vamos fazer valer essas horas de desespero lá em baixo... Me fale sobre você Claire. - Disse ela deu um sorrisinho torto e olhou para o café e depois para mim.
- Não tem muito o que saber de mim. Não sou tão interessante. - Como assim ela não é interessante? - Por que você não fala sobre você?
- Eu deixei de ser interessante no momento em que fizeram pra mim uma biografia no Wikipédia. - Disse e ela gargalhou singelamente. - Ei é sério, eu não tenho mistérios sobre a minha vida, já você... Você é uma enorme e linda incógnita para mim, doutora Claire. - Ela desviou os olhos para porta e sorriu.
- Então o que quer saber de mim, Martin? - Tudo Clare. Eu quero saber tudo...
- Tudo que quiser me contar... E por favor me chame de Martijn. - Pedi, eu chamo ela pelo apelido, nada mais justo do que ela me chamar pelo meu real nome. - Pode começar pelo o que te fez sair do seu país.
- Ok, Martijn... - Ela falou imitando meu sotaque e dando enfasê no Martijn e sério, se eu soubesse que ela ficava tão sexy falando meu nome, eu jamais teria demorado tanto para fazer ela me chamar assim. - Eu amo o meu país... as pessoas, a cultura, a comida, o clima... Diferente do que muitos pensam não vim embora por que queria um país desenvolvido.... Eu só sempre quis conhecer outros lugares, viajar é uma das minhas paixões. - Já temos algo em comum. - E com um diploma de uma universidade americana eu poderia trabalhar em qualquer lugar.
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The Pain of Love | Martin Garrix
Romance-O amor dói. É um fato inquestionavel. Corações se partem durante a jornada tudo que temos que fazer é encontrar alguém no qual as partes se encaixem com as nossas.