16- Família

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MARY GREENE

Logo ficou de manhã e Carl saiu daqui com Negan. O meu plano agora era fugir e por sorte,Carl deixou uma faca para mim. Lhe agradeço por isso, Negan só tinha deixado uma cama e vestidos. Agora de manhã e tinha de tirar os dois guardas da porta.

Depois de longos minutos a chamar por eles, avistei a porta a se abrir. Eu me deito na cama, e espero pelo homem.

Ele me olha com um sorriso e eu o chamo para mais perto.

— Eu me magoei no pé, pode me carregar para o Dr.Carson? Querido?— Pergunto e ele se agacha de costas para mim.

— Sube. Eu te carrego.

Eu pego na faca e me atiro para cima dele, cravando a faca no meio da sua cara. Tiro a faca na sua cara e o vejo cair em cima da cama.

Um já está! Falta o outro.

— Ainda aqui?— eu olho para o outro homem com um sorriso.

— Volte para dentro?— ele aponta a arma.

— Pode baixar essa coisinha? — eu chego mais perto.

— Não.

— Ok,então.

Eu dou um pontapé na arma e espeto a faca no seu pescoço, depois pego na faca dele e a cravo na cabeça, para não se transformar.

— Oi gata! — uma voz familiar me faz largar o corpo do homem.— Colocou as garras de fora?

Era Laura.

— Vai me atacar? — eu pergunto rindo.

— Vá buscar Thomas e fuja. Eu escondo o corpo. — ela fala e eu limpo a faca ao vestido.

— Eu te amo mulher. — eu lhe dou um abraço e começo a andar.

— Eu também!— ouço a voz dela já ao longe.

Eu corria até à porta que levava ao sitio dos veículos mas eu parei, o meu rosto paralisou vendo o meu filho. Ele estava falando com Ben.

— Thomas?Querido? — Chamo ao ver que ele não me notou.

Ele vira a cabeça rapidamente, nesse momento eu vi os seus brilhantes olhos castanhos que seguravam várias lágrimas.

— Mãe!

Ele corre até mim e eu abro os braços, amparando o seu corpo. Eu comecei a chorar, acariciando o seu cabelo e beijando a sua cara.

— Mãe...— Thomas fala e eu passo o polegar na sua bochecha o abraçando novamente. Ele retribui fortemente e esconde o rosto no meu peito.

— Você conseguiu. Estás viva!

Eu me afasto e seguro o seu rosto entre minhas mãos. Não tinha nenhum arranhão e isso era maravilhoso.

Ficamos em silêncio por uns segundos.

— Nós precisamos de ir embora!

— E o Daryl? — ele me olha atordoado.

— Ele já deve estar em segurança. Agora, eu preciso de te colocar em segurança. Estás mesmo bem...? — eu o olho de cima a baixo e ainda o viro de costas para mim.

Ele me para e dá um sorriso bem terno.

— Eu estou bem. Só te queria de volta.

Eu lhe dou um beijo duradouro na bochecha e o agarra pela mão, começando a andar. Mais à frente eu podia ver Ben a sorrrir.

Love made us crazyOnde histórias criam vida. Descubra agora