11- A fuga-part.1

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MARY GREENE

Daryl e eu seguimos para o mato conversando baixinho e paramos num sítio onde havia duas direções. Era fácil de ouvir alguém se aproximar. E havia dois locais para ir, foi aí que decidimos nos separar. Eu ía pela direita e Daryl pela esquerda.

— Ei. — Daryl me chama. — Tenha cuidado.

— Você também.

Eu empurro as folhas que tapavam o meu caminho e começo a correr naquela direção.

Eu chego a um mini supermercado e me vejo na obrigação de entrar lá dentro. Dei um pontapé na porta para fazer barulho de propósito. Vários zumbis começam a aparecer por entre as prateleiras e eu puxo a minha faca do cinto.

Empurro um para o chão e coloco o meu pé no seu peito, fazendo força. Agarro no pescoço doutro e cravo a faca no seu crânio. O atiro para o chão e bato com o pé na cabeça do zumbi que tinha empurrado. Calco nele até ele parar de se mexer. Eu tiro o cabelo da frente dos meus olhos e cravo a faca na boca de outro, tirando os dentes dele. O prendo na parede e corto as mãos dele, com isso, ele não pode me atacar, nem me morder. Parto o joelho dele e ele cai duro no chão, tentando rastejar até mim. Limpo o sangue da faca na minha roupa e vou até aos outros zumbis.

Mato outro zumbi e pego num cesto de mão que estava no chão. Prendo dois zumbis nesse cesto e cravo a faca na cabeça dos dois, um de cada vez. Sinto algo tocar no meu ombro e pego no seu braço o atirando para longe de mim. O zumbi embate numa prateleira que deixa cair umas latas no chão. Ele se tenta por a pé mas eu corro até lá e espeto a faca no seu crânio. Volto para trás e mato o zumbi que ainda rastejava até mim.

Tento correr até à porta dos fundos mas paro no caminho. Fico em choque ao ver mais corpos humanos. Seria este o armazém deles?. Os zumbis vinham de outra sala, eu meto o olho nessa direção e vejo mais zumbis ainda. Não alcançaram estes corpos mas podem vir a alcançar. Vou até lá devagarinho e vejo um móvel, é isso! Vou tapar a porta com isso. Eu me movo rápido e fecho a porta, depois me coloca atrás do móvel e o começo a empurrar.

— AAAHHHH!!! — eu dou o meu máximo e coloco por fim o móvel na frente da porta.

— Mary!— Lily estava ao meu lado e cravou a faca no móvel, bem perto dos meus dedos. — Vamos jogar um joguinho! — ela fala todo possuída e começa a rir no final.

— Agradeço pelo convite, mas já tenho planos. — eu pego na faca dela e a atiro na sua direção.

Ela desvia e depois me olha furiosa.

— AHAHAHAHAHAAHAH! Você falhou! — ela parte para cima de mim a correr a alta velocidade.

Antes de me alcançar, eu corro na direção oposta. Me escondo atrás de uma prateleira e vejo os pés dela.

— Onde está a doce e cortês, Mary Greene? — A psicopata da Lingerie pergunta já perto de mim.

— Está na puta que te pariu!

Eu viro na direção dela e pego na minha faca. Seguro no seu cabelo com uma mão e com a outra eu tento a matar. Pouca sorte minha, ela segura na minha mão que segurava a faca. Eu puxo a minha cabeça para trás e depois para a frente,lhe acertando em cheio. Ela se desiquilibra e eu a empurro para o chão. Lhe dou um murro em cada lado da cara e forço o pescoço dela. Ela começa a me acertar na barriga mas eu me aguento no meu sitio, continua a apertar o pescoço dela.

Mas logo recuo um pouco o corpo, ela pegou numa outra faca e rasgou a minha camisola, fazendo um corte superficial na minha pele.

— FILHA DA PUTA!— eu pego na cara dela com a minha mão e a arrasto contra outra prateleira que se abana toda.

Love made us crazyOnde histórias criam vida. Descubra agora