24- Resgate

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DARYL DIXON

— Maggie! — eu a chamo e ela me abraça.

Ainda bem que ela está aqui. Glenn se foi por minha causa. Nem consigo falar muito bem com Maggie e isso custa.

— Fico do lado de fora? — perguntei, estava parado do lado de fora do muro.

Maggie logo mandou abrir o portão e nós entramos.

— Onde está o meu pequeno garoto? — pergunto ao me aproximar do centro da comunidade.

— Está vindo para aqui. — respondeu Maggie.

Apesar de não ter dito onde ele estava. Ouvi um grito de felicidade bem do lado esquerdo. Olho para lá e Daniel corre até mim.

— Oi, Daniel. — ele me abraça e eu faço festinhas no seu cabelo.

— Ainda bem que voltaste cedo! — ele fala todo sorridente. — Estás bem, tio Daryl?

Eu digo que sim com a cabeça e olho para a frente. Thomas e Ben vinham todos contentes na minha direção.

Vinham muito contentes.

Não sei se é tudo por minha causa. Não sei não.

— Estou contente por te ver,Daryl. — Thomas me puxa para um abraço.

— Eu também. — Ben faz o mesmo que ele.

— Estou a ver que as coisas andam bem. — olho para os dois que já não parecem tímidos. — Perdi algo?

— Não muito. — Thomas sorri.

— Eles estão finalmente namorando. — Maggie fala primeiro.

Ela tapa a boca depois de falar. Acho que não era ela que devia ter contado.

— Tia! — Thomas a olha e começa a rir.

— Desculpa.

— Mas ela está certa! Estamos juntos. — Ben coça a cabeça.

— Finalmente! Não aguentava mais as vossas queixas. — eu reclamo com os dois. Eles estavam de mãos dadas e um dou um sorriso— Onde está a tua mãe? Ela sabe disso?

— Não sei dela. — Thomas me olha preocupado. —Não a vejo desde ontem.

— ...Merda!

Eu pego na besta que arranjei no Reino e a ajeito no meu ombro. Depois começo a andar com passos largos até ao portão.

— Abram! Abram essa porra! — eu peço já gritando e eles se apressam.

— Onde vais!? — Maggie pergunta.

—Daryl!? — Thomas me chama.

Eu avanço para o outro lado e grito:

— VOU BUSCAR, MARY! ELA ESTÁ LOUCA,ISSO SIM! SÓ VOLTO QUANDO A TIVER COMIGO!

Com o coração martelando, eu atravessei a floresta correndo.

MARY GREENE

[...]

Eu acordei, abri os olhos lentamente. A minha cabeça doía e o sol não ajudava nada. Estava encostada numa árvore.

— Já acordou? — uma voz me perguntava.

Olho para cima, vendo uma silhueta de um homem.

Ainda não conseguia ver quem era. Meus olhos e minha cabeça não estão a ajudar.

Love made us crazyOnde histórias criam vida. Descubra agora