31- Smith

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MARY GREENE

Como tinhamos planeado, seguimos o plano.

Todos nós começámos a atirar contra eles. Negan se atirou para o chão e ficou invisível. Se protegeu muito bem e o resto dos seus capangas fugiram para dentro.

Comecei a atirar para todas as janelas, aquilo havia de matar alguns deles. Pouco a pouco eu me afasto da minha posição.

Não posso deixar os trabalhadores morrerem. Tenho de os salvar.

Alguns deles até nos podem ajudar a derrotar Negan.

Começo a andar na direção da porta das traseiras, sempre com a arma na direção das janelas. Mas alguém me segura.

Era Jesus.

— Para onde vai? — ele pergunta quase gritando.

O som dos tiros não ajudava em nada.

— Salvar uns inocentes. — Respondo no mesmo tom.

Ele agarrou forte na minha mão.

— Tu podes ficar. — ele diz.

— Eu posso ir!

— Não vás!

— Eu vou..

Eu chego perto dele e sussurro no seu ouvido:

Não deixe Maggie se arriscar...e não se arrisce também. Te vejo em um minuto.

Pelo caminho ainda matei salvadores.

Um.

Dois.

Três.

Matei Três salvadores que apareceram.

Ao abrir a porta das traseiras me deparei com varias tentativas de fuga. Umas pessoas já estavam mortas mas outras conseguiram chegar até mim.

— Mary?

—...Senhora comandante?

— Tudo bem...?

—...Mary?Ma..Mary?

— Comandante? Precisa de ajuda!?

— Precisamos de fugir!!!— umas delas fala mais alto e me chama a atenção.

Tinha me distraído com o monte de pessoas morte. Vários inocentes que tiveram um final trágico. Alguns tinham morrido por causa do vidro, outros haviam se matado. Um clima de terror por todo o lado. Ao fundo ainda vi umas pessoas a correrem até às portas de reuniões, outras subiam as escadas.

—...Temos de correr até aos carros.— Eu falo por fim e os deixo passar um a um. — Eu e o meu novo grupo viemos aqui para atacar Negan. Tenham cuidado e cheguem até aos carros.

— Obrigada por ter vindo. — Uma mulher mais velha apertou as minhas mãos e chorou um pouco.

—Vai tudo correr bem. — eu digo.

Mas falei cedo demais.

— AAAHH.MERDA! — eu me escondo atrás de um pequeno muro.

O meu braço sangrava mas pelo menos as pessoas já tinham ido embora, estavam em segurança.

—...merda.

— Acho que tens o direito de ver. — Uma voz feminina quebra o silêncio.

Não fui mordida.

Fui alvejada no braço.

Tapei o ferimento com um bocado da camisola e me levantei. Peguei na arma e virei o corpo, dando de caras com Grace.

Love made us crazyOnde histórias criam vida. Descubra agora