44- A despedida

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MARY GREENE

Estavamos todos reunidos. É a hora de combater os salvadores, acabar com eles de vez. Negan vai cair, hoje!

Daryl e Rosita ainda buscaram Eugene, mas ele os enganou e fugiu novamente.

Agora caminhavamos pelo monte a cima, tinhamos de chegar ao ponto de onde a batalha vai começar. Maggie caminhava ao lado de Rick e Michonne, mas eu me afastei e fiquei ao lado de Daryl.

— Isto vai finalmente acabar? — Eu pergunto.

— Vai sim. — Daryl responde. — Negan vai pagar.

Enquanto ele fala, eu olho à volta com a minha arma segura na minha mão. Todos pareciam um pouco nervosos, mas decididos a matar Negan e todos os outros.

Maggie se virou para mim e deu um meio sorriso. " Isto vai acabar hoje. ", ela sussurra para mim e eu dou o meu maior sorriso.

— Esse sorriso foi muito falso.

Daryl chama a minha atenção.

— Talvez tenha sido.

— Porquê? — Ele pergunta.

— Tenho um mau pressentimento, meu amor. Algo não está bem.

Daryl escorrega a mão dele pelo meu ombro e só para na minha mão. Eu entrelaço os meus dedos nos deles e ele faz o mesmo.

— Eu estou aqui contigo, não te vou deixar.

A voz de Daryl era baixa e calma.

Com o passar do tempo, nós ainda caminhavamos de mãos dadas. Quando estavamos a chegar ao fim da floresta, eu paro de andar e Daryl olha para mim.

— Vai desistir agora, é isso? — Daryl zombou um pouco.

— Shiuuuu!

Eu o mando calar e o puxo para um beijo. Passo a mão pelo seu cabelo e agarro no seu pescoço, Daryl envolve o seu braço na minha cintura e me puxa para mais perto. Os seus lábios se colam as meus e aquele beijo pareceu durar mais do que a eternidade.

Já sem fôlego, separamos os nossos lábios e encostamos as nossas testas.

— Eu te amo, Daryl Dixon.

— Eu também te amo, Mary Greene Dixon.

— É o meu novo apelido? — Eu falo num sorriso.

— É o melhor apelido para ti.

Daryl sorria maliciosamente.

— Vamos lá lutar, Cascão. — Eu me separo dele e carrego a arma.

— Vamos despachar isso para arranjar uma casa em Alexandria.

— Uma casa? — Eu pergunto toda boba.

— Uma casa com jardim, onde tenha dois quartos. Um para nós e outro para o Thommy e para Ben.

— Parece um sonho.

— É a realidade, não vais escapar dela.

— Nem queria escapar. — Eu o beijo mais uma vez e apalpo o seu rabo.

— Sua safada. — Ele fala.

— Seu oferecido.

Eu brinco com ele e depois corra para a frente. Me coloco ao lado de Maggie e do meu filho.

Não conseguiamos ver ninguém, mas um assobio grande era ouvido por todo o lado. Olhamos ao redor mas não estava ninguém, algo está mesmo estranho.

— Raios partam, Rick. Raios partam.

Love made us crazyOnde histórias criam vida. Descubra agora