(600 comentários AINDA HOJE e eu volto🫣🫣🫣🫣)
𝙼𝙴𝙻
𝟶𝟺 𝚍𝚎 𝚓𝚞𝚗𝚑𝚘
𝚁𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝙹𝚊𝚗𝚎𝚒𝚛𝚘/ 𝙱𝚛𝚊𝚜𝚒𝚕Tenho quase certeza que tem alguém junto com o Gabriel no quarto dele.
“Mas Mel... Porque você se importa?”
Eu não me importo... Contanto que isso não atrapalhe meu sono.
Qual é, eu sou muito ruim pra dormir. Muito mesmo.
Pra conseguir fechar os olhos e descansar em paz tenho todo um ritual: meu celular precisa estar com o Wi-Fi desligado pelo menos meia hora antes do meu horário de dormir oficial. Nada importante pode acontecer durante essa meia hora, isso incluiu conversas sobre qualquer assunto com qualquer pessoa.
Não posso escutar música, assistir TV ou pensar.
Minha luta diária é conseguir deitar na cama de cabeça fria, não pensar em absolutamente nada do que aconteceu durante o dia, do que pode acontecer no dia seguinte e o mais complicado: não reviver uma fala estranha de dez mil anos atrás. Eu preciso deitar e dormir. Logo.
Pra completar o meu desespero não posso ligar meu celular pra ver que horas são, porque se faço isso uma coisa leva a outra e passo o resto da noite navegando em sites de procedência duvidosa no Google. E ah, a Dhiovanna tá dormindo do meu lado o que significa que em circunstância nenhuma eu posso acordá-la.
E porra.
Tenho quase certeza que tô ouvindo barulhos estranhos e... Gemidos e... Meu olho tá ardendo, eu preciso dormir.
Um pânico sobe pelo meu estômago e se aloja em minha garganta, meus olhos queimam e eu afasto o edredom tomando o maior cuidado pra não acordar a menina que tá dividindo a cama comigo.
Ela também é péssima pra dormir e tomou uma porrada de remédios antes de deitar.
Abro o guarda-roupa e puxo um outro edredom que tem ali. Saio me arrastando junto com ele pra fora do quarto.
Tá chovendo horrores do lado de fora, no jornal mais cedo avisaram que era uma frente fria rápida e passageira, mas tava trovejando e vira e mexe a sala ficava clara por conta dos relâmpagos.
Arrumo um lugarzinho no sofá maior e entro embaixo do edredom. Acho que é tarde demais, todo o meu corpo treme e não é de frio. Minha cabeça trabalha mais rápido do que a vontade de conter os pensamentos e de repente tô voltando para o que aconteceu de manhã.
A coisa estranha que senti quando a barba dele roçou na minha pele e o quanto fui ficando quente quando percebi que ele estava prestando atenção demais em mim.
Me reviro no sofá, enfiando a cabeça debaixo de uma das almofadas.
A Dhiovanna percebeu que tinha alguma coisa estranha, me perguntou se estávamos nos dando bem e porque parecíamos tão perto na hora que ela chegou e eu sei o que passou na cabeça dela. Sei mesmo e nem foi porque me viu perto dele ou porque estamos tendo um pouco mais de contato, mas eu —— que estou aqui desde sempre —— cansei de ver pessoas se aproximarem dela pra conseguir ter alguma coisa com o Gabriel
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𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐆𝐔𝐄𝐈𝐗𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋
FanfictionMel conhece os Barbosa desde sempre, então se qualquer pessoa perguntar com quantos anos o tal do Gabigol fez o primeiro gol com a perna canhota ela vai saber responder. Isso significa que os dois são amigos? Não, mas é o preço que ela paga por ser...