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Vamos de maratona hoje?
Para o próximo capítulo ser publicado precisamos ter batido a meta de 300 comentários! 🔓

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𝙼𝙴𝙻

𝟸𝟸 𝚍𝚎 𝙼𝚊𝚒𝚘
𝚁𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝙹𝚊𝚗𝚎𝚒𝚛𝚘/ 𝙱𝚛𝚊𝚣𝚒𝚕

—Você deve ser a Mel — Uma mulher baixinha e de cabelo ruivo diz.

O pano de prato no ombro me faz pensar que seja a Rose, a moça que cuida da casa. Acho que foi esse nome que o Fabinho falou esses dias quando estávamos voltando do estúdio...

—Eu sou a Rose — Ela me abre um sorriso.

—Bom dia — Mostro um sorriso pra ela porque não sei exatamente o que dizer nem como agir.

Cara, eu sou muito ruim com pessoas. É muito melhor e mais fácil lidar com livros. E com números também.

—Bom dia — Ela responde de volta e joga o pano de prato sobre o balcão do armário — Pela sua carinha a noite não foi nada boa. Precisa que eu troque o travesseiro? O Gabi disse que podemos comprar o que você precisar.

—Ah, ele disse é? — Perguntei sem conseguir me conter.

Hum... Ela chama ele de Gabi o que dá a entender que devem ser amigos. Fico com uma das orelhas em pé.

—Você é diferente do que imaginei — A mulher me mostra um sorriso — Quando perguntei ele disse que você era quieta, tímida e nerd. Deve ser por causa do óculos.

Eu meio que sou assim, mas fico incomodada por saber que ele pensa isso e não faço a mínima ideia do porquê.

Quer dizer... Eu não estou nem aí pro que ele pensa de mim, né? Nunca estive.

—Talvez eu seja um pouquinho nerd — Brinquei, encostando meu corpo na pia enquanto ela se vira e volta a atenção ao fogão.

—O Fábio contou que vocês se conhecem a bastante tempo. Cresceram juntos? — Me olha de lado.

—Mais ou menos. Acho que eu tinha uns três anos quando nos conhecemos — Dei de ombros — Éramos vizinhos em Santos.

—Que bacana. Devem ser bons amigos então — Me mostra um sorriso, eu acabo deixando uma risada escapar.

—Na verdade sou mais amiga da Dhiovanna — Conto pra ela — Acho que não faço muito o tipo do Gabriel.

Em todos os sentidos que essa frase pode existir.

A mulher ri e parece prestes a comentar algo engracadinho quando o próprio jogador entra na cozinha. Não tem nada no corpo dele além de uma cueca boxer branca e eu preciso desviar o olhar pra fingir que não prestei atenção no fato da barriga dele estar toda tatuada. Ele não tinha nem metade dessas tatuagens da última vez que o vi sem camisa. E graças a Deus que não prestei atenção nisso ontem a noite porque senão eu passaria o resto da vida acordada remoendo o fato de que eu estava prestando atenção nas tatuagens da barriga do irmão de minha melhor amiga.

𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐆𝐔𝐄𝐈𝐗𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora