𝟶𝟸𝟹

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𝙼𝙴𝙻𝟶𝟽 𝚍𝚎 𝚓𝚞𝚕𝚑𝚘𝚁𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝙹𝚊𝚗𝚎𝚒𝚛𝚘/𝙱𝚛𝚊𝚜𝚒𝚕

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𝙼𝙴𝙻
𝟶𝟽 𝚍𝚎 𝚓𝚞𝚕𝚑𝚘
𝚁𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝙹𝚊𝚗𝚎𝚒𝚛𝚘/𝙱𝚛𝚊𝚜𝚒𝚕

E se eu chegar nele e perguntar o que rolou? Tipo, sei lá...

Alguma coisa tem que ter acontecido, não tem condição ele não olhar direito na minha cara há dias, que merda é essa?

Primeiro eu preciso criar coragem pra isso. Sem contar que também preciso falar com ele sobre a chave do quarto porque até agora ele nem achou e nem chamou ninguém pra fazer uma cópia, eu não posso ficar correndo esse risco. Não mesmo.

Conto minha respiração devagar tomando coragem pra levantar da cama.

O Fabinho não tá em casa e não faço ideia de pra onde foi, mas o carro do Gabriel tá aí o que significa que ele também.

Todas as luzes do corredor estão ligadas, mas só a porta da sala de jogos tá aberta então caminho até lá.

Nunca tinha nem chegado perto dessa sala de jogos. Tem uma mesa de Ping pong, uma mesa de jogos pra cartas, um negócio imenso de corrida na frente de uma TV e uma mesa se sinuca.

O Gabriel está parado lá, na mesa de sinuca, digitando alguma coisa no celular.

Será que tá falando com a Madu? Aposto que trouxe ela pra casa depois do Festival. Hm.

Encosto meu corpo no batente da porta e ele me percebe, desligando o celular e erguendo o olhar.

—Vai ficar parada aí? — Pergunta, jogando o corpo pra frente.

O jeito que ele me olha, sem desviar o olhar, me deixa sem jeito. Mesmo assim eu entro na sala devagar.

—Achei que você estivesse me evitando — Limpei a garganta e parei de lado na mesa de sinuca.

—Porque eu estaria te evitando? — Ele franziu o cenho e apertou os lábios.

Hm.

Atua melhor que a Jade Picom. Contrata ele Globo.

—Boa pergunta. Porque você mesmo não responde? — Ergui uma sobrancelha e olhei pra ele de lado.

Fico observando ele afastar o corpo da mesa e soltar uma risada. O cabelo está molhado e eu consigo sentir o cheiro do perfume forte dele daqui.

—O que você quer jogar? — Muda de assunto. Solto uma risada.

Eu podia insistir, ficar enchendo o saco dele até ele responder, mas acho que conheço o Gabriel bem o suficiente pra saber que ele provavelmente ia se irritar e se mandar, então não insisto. Com certeza vou conseguir falar sobre isso com ele depois.

—Não sei jogar nada — Limpei a garganta, ele começa a fazer a volta na mesa pra se aproximar de mim.

—Eu te ensino — Fala baixinho.

𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐆𝐔𝐄𝐈𝐗𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora