𝟶𝟻𝟶

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𝙶𝙰𝙱𝚁𝙸𝙴𝙻
𝟸𝟾 𝚍𝚎 𝚊𝚐𝚘𝚜𝚝𝚘
𝚁𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝙹𝚊𝚗𝚎𝚒𝚛𝚘 / 𝙱𝚛𝚊𝚜𝚒𝚕

Tô no meio de um sono gostoso quando escuto láaaa no fundo:

—Bi, acorda.

Eu acordo achando que é a Mel... Mas na verdade é a Dhiovanna com metade da cabeça enfiada por uma brechinha na porta.

—Me ajuda aqui. A Mel tá sonâmbula e tô com medo dela descer as escadas e eu não conseguir segurar — Ela fala meio sussurrado.

Levo um tempinho pra conseguir colocar o pensamento no lugar, mas jogo as pernas pra fora da cama.

—Bi... Ela tá saindo — Diz, abrindo minha porta e sumindo.

Meu Deus do céu.

Não calço nem a havaiana, saio do quarto como um maluco pra ver o que tá rolando do lado de fora.

Hum. Todo mundo dormindo. A Dhiovanna tentando convencê-la a voltar e ela prontíssima pra descer a escada.

—Calma aí, Dhi — Entro no meio das duas — Porque você não fechou a porta de chave? — Resmunguei agarrando o braço da Mel — Ei, quer descer tudo bem agora vamos devagar — Falei baixinho pra ela, controlando de última hora o “linda” que ultimamente tem saído com mais facilidade que tudo.

—A gente não lembrou — Dhiovanna sussurra descendo as escadas logo atrás da gente — Nossa, toda vez que eu durmo com a Mel acontece isso. Toda vez.

Ihhhh.

Nem te conto porque é, Dhiovanna.

Quer dizer... Desde que a gente começou a dormir junto pra valer ela não tinha tido mais nenhum episódio de sonambulismo e eu nem lembrava mais qual era a sensação de ficar descendo escada e indo atrás dele na cozinha, na área da piscina ou ficar duas horas sentado com ela no sofá da sala até o subconsciente dela mandar a gente subir.

Hoje ela decidiu fazer tudo isso. Eu e a Dhiovanna começamos um tour guiado pela casa. Começamos pela cozinha onde ela abriu a geladeira, encheu um copo de água e não bebeu, puxou uma cadeira e não sentou... Depois ela quis ir lá fora, fez a gente molhar os pés na grama, deu a volta umas dez vezes num desses coqueiros... Finalmente voltou pra dentro e soltou no sofá, murmurando umas coisas que nem eu e nem a Dhiovanna conseguíamos entender.

E aí fizemos o que?

O que estava ao nosso alcance que era sentar um de cada lado e ficar encarando pra ver se ela entendia que todo mundo queria dormir.

𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐆𝐔𝐄𝐈𝐗𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora