𝟶𝟻𝟺

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𝙶𝙰𝙱𝚁𝙸𝙴𝙻
𝟶𝟷 𝚍𝚎 𝚜𝚎𝚝𝚎𝚖𝚋𝚛𝚘
𝚁𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝙹𝚊𝚗𝚎𝚒𝚛𝚘 / 𝙱𝚛𝚊𝚜𝚒𝚕
📍Festa de aniversário do Lil Gabi

O som alto não me deixa escutar o que o Fabinho tá falando e também não estou prestando atenção.

Faz exatamente duas horas que cheguei na festa e até agora não vi a Mel. Passei a noite passada toda me revirando na cama, fui até o quarto a porta tava fechada de chave e a Dhiovanna simplesmente não desgrudava dela. Pra completar ela visualizou todas as minhas mensagens, mas não respondeu nenhuma.

E eu sei que fui um babaca falando aquelas coisas e transando com ela num momento que claramente não era propício, mas...

—Isso é com a Mel — O Fabinho falou. Eu virei na hora — Ela acabou de chegar, deve tá perto do buffet com a Dhiovanna.

Não sei quem é o cara conversando com ele, mas fico assistindo ele procurar a Mel. Assim como eu.

—Qual foi entre você e a Mel? — Fabinho pergunta praticamente pendurado no meu cangote.

Porra, Fábio. Nem queira saber. E mesmo se realmente quisesse saber, não contaria. Nem fudendo.

—A gente discutiu — Bebi um gole do meu uísque, dando mais uma procurada.

—Porra, cara — Fábio reclama — Tu não consegue passar um mês direito com alguém, né?

—Tá encalhado faz dez anos, Fábio. Não fode — Revirei os olhos — E nem vou citar esse seu lance com a Lari que é pra não ficar feio.

Ah.

Olha ela ali.

Ela vira o corpo todo pra conversar com o cara e fica de frente pra mim. Tenho uma visão privilegiada da roupa que escolheu usar. Pouco pano. Uma saia pequena e uma blusinha pequena. Pretas. Tem uma jaqueta com alguns detalhes vermelhos por cima, só pra dizer que não fugiu totalmente do dress code.

Do jeito que as coisas estão ela podia estar usando verde néon que eu não ia dizer nada, mas gosto de saber que pensou pelo menos um pouquinho em como viria pra essa festa.

—O que rolou? — Perguntei pro Fábio, assistindo ela garantir pro cara que ia resolver. Ele se afasta e ela avisa pra Dhiovanna que vai sair. Some dentro da sala de som.

—Deu problema num dos cabos ou algo assim — Fabinho dá de ombros.

Hum.

Pouso meu copo sobre a mesa que estou usando com os caras e vou atrás. Foda-se meu orgulho, tô jogando tudo pro alto agora.

Tô quase entrando no corredor quando a Dhiovanna entra na minha frente.

—Vê se não faz nenhuma merda — Avisa. Eu deixo meu cenho franzir.

𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐆𝐔𝐄𝐈𝐗𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora