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𝙼𝙴𝙻
𝟸𝟻 𝚍𝚎 𝚊𝚐𝚘𝚜𝚝𝚘
𝚁𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝙹𝚊𝚗𝚎𝚒𝚛𝚘 / 𝙱𝚛𝚊𝚜𝚒𝚕

A porta de casa foi aberta. O Gabriel que tava praticamente em cima de mim deu um pulo tão grande que caiu do sofá igualzinho um saco de batatas.

Entram na sala exatamente nessa ordem: Tio Valdemir, Tia Lindalva, minha mãe e O Fabinho.

É questão de segundos pro Gabriel dar uma de Usain Bolt e sair correndo pro outro sofá e questão de segundos pra todos eles entrarem e criarem aquela bagunça que eu tanto ano.

Não tenho nada contra passar tanto tempo assim numa casa tão grande e tão silenciosa, mas tem coisa mais gostosa do que poder abraçar sua mãe depois de semanas sem vê-la?

—Tentei avisar que estávamos chegando, mas não sei o que acontece com o celular de vocês. Ninguém vê mensagem, ninguém atende... Querem celular pra que então? — Fabinho reclama revirando os olhos.

—Tá bom, papai. Da próxima vez eu deixo o celular grudado na cara pra não perder nenhuma ligação sua — Lhe mostrei um sorriso forçado enquanto a Tia Lindalva me aperta pela cintura.

—Você sabe bem porque eu estava ligando, mocinha — Ele aperta os olhos em minha direção.

Claro que sei. E estava falando sério sobre deixar o celular grudado na cara, um segundo antes e todo mundo ia pegar a gente se esfregando na maior cara dura.

—Nossa, passou um furacão aqui? Toda vez que a gente chega tá essa zona — Minha mãe como sempre se desvencilha pra começar a arrumar — Só tem um edredom, é almofada jogada de um lado, meia de outro... Que ninho é esse?

Eita, mãe. Nem te conto, viu?

Eu e o Gabriel trocamos um olhar.

A gente já sabia que eles iriam vir, já faziam alguns dias que estava marcado. A tia Lindalva ia resolver toda essa questão do buffet da festa de aniversário dele e a Dhiovanna ia chegar amanhã ou depois pra ver o espaço e a organização junto comigo.

—E o Victor e o Vinícius? Não quiseram vir agora? — Gabriel tenta mudar de assunto, limpando a garganta e desviando o olhar do meu.

—Por falar no Vinícius, ele é um rapaz tão bonzinho né, filha? — Minha mãe para do meu lado e passa a mão no meu ombro. Começou — Tá solteiro a tanto tempo... Igual você...

—Mãe! Pelo amor de Deus — Revirei os olhos e tirei a mão dela do meu ombro enquanto todo mundo ri. Isso inclui o Gabriel, tá?

𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐆𝐔𝐄𝐈𝐗𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora