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𝙶𝙰𝙱𝚁𝙸𝙴𝙻
𝟶𝟹 𝚍𝚎 𝚓𝚞𝚗𝚑𝚘
𝚁𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝙹𝚊𝚗𝚎𝚒𝚛𝚘/ 𝙱𝚛𝚊𝚜𝚒𝚕

—Ei. Tem como dar um pulinho aqui rapidinho? — A voz da Mel me atinge.

Porra, acabei de deitar.

Me levanto soltando um palavrão baixinho e caminhando até a mesa da sala de jantar.

—Fala — Me aproximo por trás dela vendo que tem uma planilha aberta no notebook. Provavelmente é a agenda da semana, acho que é a primeira vez que ela tá fazendo sem o Fabinho, então seja lá o que for me perguntar preciso ter um pouco de paciência na hora de responder.

—Tem um espaço nesses dias — Ela aponta pra tela e eu chego um pouco mais perto, pousando as mãos nas costas da cadeira — Eu posso marcar com o Papato amanhã ou na quinta depois do jogo. O que você acha melhor?

—Hum... — Chego um pouco mais perto — Marca aqui — Aponto pra sexta-feira.

—Na sexta? — Ela pergunta e se remexe um pouco na cadeira. É um sinal claro de que ficou tensa porque cheguei mais perto e o que faço? Chego mais perto ainda.

Deixo minhas mãos pousarem ao lado de seus quadris na cadeira, minha barba toca o começo de seu ombro e tenho a sensação de que a pele dela se arrepia quando isso acontece.

—Na sexta — Repito devagar, inspirando devagar o cheiro dela e quer saber? Que se foda! Não vai arrancar pedaço nenhum dar uma olhadinha...

Abaixo meu olhar.

Ela tá usando uma regata decotada. A alça da blusa é fina e deixa o elástico branco do sutiã aparecendo. Mais para baixo eu consigo ver o contorno dos seios. Não são grandes, mas também não são tão pequenos. Parecem redondinhos e firmes daqui. Um pedaço do sutiã branco tá pra fora do tecido verde da regata e de repente um questionamento me invade, se o sutiã é branco... A calcinha também é?! Dizem por aí que a mulher só usa combinando quando tá esperando acontecer alguma coisa...

—Hum... A calcinha tá combinando com o sutiã hoje? — Não consigo me controlar.

A garota se remexe outra vez, o rebuliço na cadeira faz com que a coxa direita dela fique por cima da minha mão.

—Como você sabe? — Pergunta de volta, o rosto dá uma leve desviada quando chego um pouco mais perto.

Como eu sei?

Foi só um chute, mas agora tô pensando que se ela anda combinando as cores, talvez...

—Acho que azul claro perdeu a posição de cor favorita — Falo baixinho, pertinho de seu ouvido — O branco roubou o lugar.

É impressão minha ou a respiração dela ficou pesada? Pode ser loucura, mas tenho a sensação que ela sente o clima mudando também porque vira o rosto devagar, os olhos procurando pelos meus...

𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐆𝐔𝐄𝐈𝐗𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora