𝟶𝟷𝟶

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𝙼𝙴𝙻
𝟷𝟻 𝚍𝚎 𝚓𝚞𝚗𝚑𝚘
𝚁𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝙹𝚊𝚗𝚎𝚒𝚛𝚘/ 𝙱𝚛𝚊𝚜𝚒𝚕

No momento estou apenas existindo.

As olheiras são tão grandes que preciso passar umas duas camadas de corretivo pra tentar cobrir e mesmo assim quando me olho no espelho parece que sei lá, tô em estado de putrefação, sabe?!

Vai queimando, Senhor.

—Como assim você não sabe dirigir?! — O Gabriel exclama dando partida no carro — Moiou todos os meus planos, Mel.

—Que planos? — Perguntei na inocência, mas me arrependi na hora que vi o sorrisinho de cafajeste no rosto dele.

—Ia deixar o carro contigo e sair com uma mina aí — Batucou no volante quando X1 do Cabelinho começou a passar.

Eu não acredito.

Cruzo meus braços, ficando emburrada com o comentário.

—Agora a culpa é minha você querer sair de lá acompanhado e não querer levar ela no seu carro? — Pergunto olhando pra ele de lado.

—A culpa é sua por não saber dirigir — Estala a língua no céu da boca.

—Vocês me deixam em casa e vazam pro motel, vou quietinha no banco de trás — Bati as mãos nas pernas. Ele solta uma risadinha.

—Se vier comigo vai ter que participar — É o que diz.

Automaticamente começo a me tremer todinha.

—Será que a pitoquinha aguenta? Sabia que tinha feito o certo quando comprei aquele livro, tenho certeza que deve ter falando sobre o quanto é nojento sexo a três em algum lugar de lá.

QUEEEEE?

Qual seu problema, Mel? Você prometeu pra si mesma —— depois de mandar a mensagem pedindo desculpa por ter metido o pé no saco dele —— que nunca mais ia falar essa palavra. Nem por mensagem, nem por pensamento e muito menos em voz alta.

Ele ri mais alto ainda agora.

—Achei que você fosse virgem e puritana. Uma vibe meio freira, sabe? — Ele me olha de lado.

—Você tem cara de cansado e eu não tô falando nada — Foi minha vez de estalar a língua no céu da boca como deboche, mas o desgramado continua rindo.

𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐆𝐔𝐄𝐈𝐗𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora