𝟶𝟷𝟼

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(meta de 400 votos e 400 comentários)𝙼𝙴𝙻𝟸𝟻 𝚍𝚎 𝚓𝚞𝚗𝚑𝚘𝚁𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝙹𝚊𝚗𝚎𝚒𝚛𝚘/ 𝙱𝚛𝚊𝚜𝚒𝚕

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(meta de 400 votos e 400 comentários)
𝙼𝙴𝙻
𝟸𝟻 𝚍𝚎 𝚓𝚞𝚗𝚑𝚘
𝚁𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝙹𝚊𝚗𝚎𝚒𝚛𝚘/ 𝙱𝚛𝚊𝚜𝚒𝚕

Girei a maçaneta.

Ué. A porta não abriu.

—Gabriel! — Sussurro olhando pra ele que tá parado na porta com um sorriso debochado de orelha a orelha.

—Eu falei o que naquela mensagem? — Levantou as sobrancelhas.

—Cadê a chave? — Soltei um suspiro e caminhei atrás dele pra dentro do quarto de novo.

—Ué — Ele passa a mão na barba — Tenho certeza que coloquei aqui.

—Não brinca com uma coisa dessas, Gabriel. Me dá a chave — Estendi a mão.

—Tô falando sério, porra — Passou a mão no rosto, levantou tudo que tinha em cima do móvel, procurou e não me entregou chave nenhuma.

—Onde você enfiou a chave?! Meu Deus, eu quero te matar — Quase gritei.

—Isso. Grita mesmo. Acorda todo mundo dentro de casa. E com a porta aberta ainda que é pra todo mundo descobrir que você tava me mamando bem ali no banheiro — Ele revira os olhos, põe as mãos na cintura por alguns segundos e então caminha até a porta para fechá-la.

—Primeiro: será que você pode parar de usar esse termo? — Sinto meu colo esquentar — Segundo: para de me culpar. Terceiro: dá seu jeito. Pula a janela, arromba a porta, faz qualquer coisa. Foi você que perdeu a chave.

—Muito engraçado. Aquele dia no seu quarto a culpa da chave ter sido quebrada foi sua e você fez o que? Nada — Ele cruza os braços em frente ao corpo — Liga pro Fabinho de novo, vai.

—Tá maluco? — Solto uma risada de nervosismo puro — O Fabinho doido pra achar perna em cobra... Se me vê aqui tô ferrada. Liga você — Olho pra ele.

—Eu? Porque eu? — Ele piscou.

—Você que perdeu a chave, nada mais justo que você ligar — Coloco as mãos na cintura.

—Nem morto. Ele já tá puto porque viu a gente no sofá, se souber que eu te trouxe pra cá é capaz de cortar meu pau fora — Solta uma risada de nervosismo também.

—Você tem a boca incrivelmente suja, meu Deus — Balanço a cabeça negativamente, levantando os travesseiros, olhando embaixo da cama, balançando o lençol pra ver se encontrava a porcaria da chave — Me ajuda a procurar.

—Você quer que eu fique chamando meu pau como? De Pitoquinha? Pelo amor de Deus — Ele levanta um travesseiro também.

—Qual seu problema com as chaves? Porra, não é possível — Solto um suspiro.

—Desencana, Mel — Ele solta uma risada e põe as mãos na cintura de novo — Deita aí pô, sei que cê gosta de dormir com o meu cafuné — Pisca um dos olhos e se joga na cama.

𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐆𝐔𝐄𝐈𝐗𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora