𝟶𝟸𝟷

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𝙼𝙴𝙻
𝟶𝟷 𝚍𝚎 𝚓𝚞𝚕𝚑𝚘
𝚁𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝙹𝚊𝚗𝚎𝚒𝚛𝚘/𝙱𝚛𝚊𝚜𝚒𝚕

Ainda não acredito que tem gente que realmente paga caro pra ter a presença do “Gabigol” num show. Pra completar ainda dão o direito dele subir num palco, como se fosse um verdadeiro artista.

Meu Deus?

Quando o Fábio disse, ainda lá em São Paulo, que eu teria que acompanhá-lo em shows achei o máximo, mas agora tô numa chamada de vídeo com a Dhiovanna me vestindo na força do ódio.

Sinceramente? Eu não queria ter que entrar no mesmo carro que ele ou ter que passar mais tempo com ele do que o necessário e tenho certeza que é isso que ele tá querendo também já que faz dias que me evita do mesmo jeito que o diabo evita a cruz.

Não faço a mínima ideia do que pode ter acontecido e na verdade nem sei se fiz alguma coisa que ele não gostou. O que sei é que o Gabriel cafajeste, aquele que dava as caras quando eu cheguei, estava mais ativo que nunca. Só essa semana ele trouxe umas quatro mulheres pra casa e eu, claro, tomei todo cuidado do mundo pra não ficar me encontrando com ele pela madrugada.

Desligo a locação e saio do quarto, dando de cara com ele saindo do quarto também. Tento não encarar demais, mas preciso mesmo falar com ele.

—Você encontrou minha chave? — Perguntei, encostando a porta.

—Não — Balançou a cabeça negativamente — Tá precisando pra agora? Vou pedir pra alguém vir aqui e fazer outra.

Tô precisando pra agora sim, o jeito mais seguro de dormir é com a porta fechada de chave. Não acho que tenha tido nenhum episódio de sonambulismo desde que cheguei, mas era muito melhor previnir do que remediar.

—Tranquilo — Limpei a garganta e desci as escadas na frente dele.

O que aconteceu naquele dia do jogo? Só lembro de termos brincado no vestiário e que voltei pra casa com os outros enquanto ele saiu. Com a loira. Daí ele simplesmente decidiu que eu não era mais tão interessante assim? Porque essa é a única coisa que se passa na minha cabeça.

“Ah, então porque você não pergunta?”

Mas nem morta.

Não quero que pareça que fiquei incomodada com isso porque sei que mesmo tendo acontecido o que aconteceu, não significou nada. Nem pra mim e nem pra ele e talvez esse seja o jeito dele dizer que não vai acontecer mais. E tá tudo bem. Né?

O tal do Festival Alma estava lotado. O camarim dos caras da 30PRAUM já estava cheio antes mesmo da gente entrar e alguns dos jogadores do Flamengo também já estavam ali. Tipo o Matheus e o Joãozinho 35.

𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐆𝐔𝐄𝐈𝐗𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora