𝟶𝟹𝟸

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𝙼𝙴𝙻
𝟸𝟸 𝚍𝚎 𝚓𝚞𝚕𝚑𝚘
𝚁𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝙹𝚊𝚗𝚎𝚒𝚛𝚘/ 𝙱𝚛𝚊𝚜𝚒𝚕

Comprei um hamster.

O nome dele é “pitoquinho”.

Tô enrolada pra explicar o motivo se alguém questionar. Vou falar o que? Que foi a primeira coisa que pensei quando olhei pra ele e porque tinha acabado de receber uma mensagem indecente do Lil Pitoquinha?

E agora não acho o Pitoco em lugar nenhum do quarto. Jurei de pés juntos que tinha fechado a gaiola de quase dois metros que tinha comprado pra ele mais cedo, mas já olhei até na gaveta das calcinhas e não achei o hamster.

Tô quase chorando quando escuto um grito vindo lá de baixo.

—UM RAAAAAATOOOOO!

Eiiiiiiii.

Puta que pariu.

A voz é do Gabriel.

Saio correndo.

—NÃAAAAAAOOOOO! NÃO É UM RATO, NÃO MATA, NÃO MATA, NÃO MATA!

Mal consigo respirar quando chego lá embaixo e cara...

—NÃAAAAAOOOO! — Tento segurar a vassoura no meio do caminho que ela tá fazendo — Para, para, para.

—Porra, é um rato. Vou deixar ele fazer a festa na cozinha de casa?! Sai do meio — Ele bate o quadril no meu.

E sai à caça.

DO PITOQUINHO.

—GABRIEEEEEELLL! — Saio correndo atrás dele.

—MEEEL! PORRA É UM RATO! Eu vou acertar seu pé — Ele mete a vassoura bem no meu dedinho mindinho.

—AIIII! NÃO É UM RATO! Sai daqui! — Agarro o braço dele — Vai matar o pitoquinho — Choraminguei, sem nem perceber que falei o nome do hamster alto.

Ele piscou. Abaixou a vassoura. Me encarou.

—Você colocou um nome no rato?

—Não é um rato. É um hamster — Revirei os olhos, achando seguro me agachar e pegar o Pitoquinho.

O coitado!

𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐆𝐔𝐄𝐈𝐗𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora