𝟶𝟹𝟷

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(LEIA AS NOTAS FINAIS)

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(LEIA AS NOTAS FINAIS)

ɢᴀʙʀɪᴇʟ
𝟷𝟹 𝚍𝚎 𝚓𝚞𝚕𝚑𝚘
𝙵𝚕𝚊𝚖𝚎𝚗𝚐𝚘 𝚇 𝙰𝚝𝚕𝚎𝚝𝚒𝚌𝚘 𝙼𝙶

Desde quando você se importa com isso?

Não, Gabriel... Sério mesmo.

Papo reto.

Qual é, mano. O plano de não se importar com nada além do próprio umbigo e o que tem mais pra baixo continua de pé. Na minha vida não tem espaço pra ficar sendo fofinho, se apaixonar e os caralhos.

É simples: quer transar? Vamo transar então. Sem compromisso, sem precisar se preocupar se minha irmã vai ficar chateada, sem se preocupar com o fato de que vamos ou não fazer isso mais vezes depois.

O fato dela só perceber isso agora me irrita. Porque fica me provocando então? Porque tá mais que óbvio que ela também quer.

Porra. Eu quero.

Quando foi que isso aconteceu eu não sei, mas em algum momento eu parei de pensar nela como “a Mel amiga da minha irmã”. Porque quando eu olho pra ela agora, só consigo pensar em maneiras de desfazer tudo isso e arrastar ela pra minha cama. Quando ela desce um pouco mais o tecido fino do vestido, só consigo pensar que ele estava todo embolado em sua cintura minutos atrás e que eu adoraria fazer isso de novo.

E quando tem outro cara sussurrando no ouvidinho dela só consigo pensar que quero que ela seja minha.

Só uma noite.

Pra eu fazer tudo que fantasiei instantes atrás no banheiro.

Quem é aquele?

Com certeza não é o Joãozinho. Também não é o PA, que eu sei desde o estúdio que está afim.

Ela nem deve fazer ideia que chama tanta atenção assim, parece completamente alheia que metade desses homens estão imaginando exatamente a mesma coisa que eu.

—Aquele é o Léo Dokick? — A voz da Dhiovanna pergunta, parando do meu lado.

Eu e ela analisamos a cena a seguir.

A mão do cara pousa na cintura dela e porra. Isso me irrita. Me irrita porque eu quem deveria estar com a mão ali.

—Parece que sim — Limpo a garganta e bebo um gole do meu uísque.

—Será que ela tá bem? — Dhiovanna questionou.

Meu voto é que não.

Quer dizer... Não me lembro de ter visto ela assim em nenhuma ocasião. Muito soltinha. O braço passando pelo pescoço do cara, um sorriso largo demais no rosto...

—Tá perguntando pra mim? A amiga dela aqui é você — Retruquei. Talvez tenha parecido bem mais grosso do que eu gostaria que parecesse.

—Você tá convivendo mais com ela do que eu, deveria saber — Minha irmã bate o ombro no meu — Qual é, Bi? Achei que agora vocês fossem amigos também.

𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐆𝐔𝐄𝐈𝐗𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora